ŦŦ_Bosque Tetsuko I_ŦŦ

Relembrando a primeira mensagem :

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O Bosque Tetsuko I, o primeiro e principal dos 3 bosques de Tetsugakure, se localiza a Oeste do centro da vila. Ao redor da região urbana da Vila do Ferro, limitado à cordilheira de Tetsu que cerca em forma de U o Vale Shihonkin, onde está instalada a vila.
Em suas regiões mais baixas, 600 m, prevalece a mata fechada, caracterizada por possuir árvores muito antigas, algumas ultrapassando os 80 m de altura, com a predominância de espécies coníferas, como pinheiros, sequóias e cedros, apresentando também uma grande diversidade de gramíneas e plantas arbustivas.
Devido à altura e proximidade das árvores, alguns lugares do bosque se tornam escuros e frios durante o dia.
Há apenas algumas clareiras e áreas onde o espaçamento entre as árvores é maior, no geral em lugares rochosos, como as grandes altitudes das montanhas e trechos nas margens dos rios.
A vida silvestre é bem diversificada.

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Bakushin: - Somos amistosos por natureza e gostamos da companhia de humanos. Gostei de ajuda-los e até aprender um pouco mais sobre a engenharia da superfície.

*A toupeira dizia ali de costa para eles, em um dos cantos da embarcação enquanto seus sentidos aguçados sentem as vibrações da água por todo o lado.*

Bakushin: - Está tudo bem...é que sinto presenças estranhas, não estou familiarizado com esta vila.

*Ele não parava de mover o focinho de um lado a outro.*

*Enquanto os jovens papeavam a toupeira andava vagarosamente de um lado a outro, desconfiada. Alguns rapazes avisam que logo logo eles deveriam desembarcar, pareciam descontraídos, tinham uma historia juntos.

Mas Bakushin sentia em suas enormes patas aquelas vibrações, e o estranho não parecia ser um mero impacto das ondas d'água.

Se curvou um pouco tocando com as enormes garras no chão da embarcação.

Ele não podia ver, ao menos não na luz do dia. A kuchiyose enxergava através de vibrações, quando algo vibra seu cérebro capta as formas, como um radar.

Seu olfato também era extremamente apurado, podia saber o que cada um dos jovens havia comido no café só pelo bafo deles.



- Algo me deixa inquieto - Disse a toupeira shinobi meio que cortando a proza dos homens - Existe vida marinha aqui? Me refiro a animais de grande porte. - Questionava para eles, preocupado, diferente deles. -

*Percebendo que ele não desistiria facilmente, Mayli apenas pára, esgotada, ouvindo parte de tudo aquilo que ele dizia em segundo plano. Seus pensamentos ainda eram fortes e a atordoavam, mas tentava se manter equilibrada.*

-…Ela estaria cometendo um terrível erro. Não sou ninja de Tetsu…Nem de lugar nenhum….

*A garota se mantinha cabisbaixa e em silêncio enquanto Shuuhei se aproximava, começando a falar novamente. Não tinha condições de se focar em tudo que ele dizia, mas simplesmente ergue o olhar triste e marejado de lágrimas admirando calmamente o tal sorriso infalível, que costumava habitar seu próprio rosto até alguns dias atrás.*

- Olha, eu sei que só está tentando me ajudar, mesmo depois que eu tenha te machucado sem motivo algum. É realmente muito gentil…
Mas entenda, não importa o que diga, eu não vou voltar agora.
Não estou fugindo. Eu estou em casa agora…E também tenho missões pra cumprir…

*Mayli erguia suavemente a mão, indicando o bosque quando se referia ao “lar”, e seu gavião vem pousar novamente em seu ombro encarando Hime desconfiado.
Olha para sua mão machucada juntamente a Shuuhei, a mexendo e fazendo uma leve careta de dor enquanto a desvencilhava das mãos dele.*

- Uhr…Não é tão assustador, meus treinos sempre custam um pouco de sangue…Mas é verdade que peguei um pouco pesado dessa vez…
Nada que não de para tratar.

*Mayli ergue momentaneamente o olhar para Shuuhei.*

- Não quero ser grossa, mas eu preciso continuar agora.  
Você vai voltar pro centro?

*Esperava que o Inuzuka tivesse compreendido, parasse voluntariamente de tentar leva-la de volta, e a deixasse seguir seu caminho. Afinal, estava cansada, e lutar contra a teimosia alheia não estava bem em seus planos.*

Toupeira: - Agora vocês que vivem nas águas vão ter que me guiar sobre o que fazer nessa situação.

*Bakushin ao ouvir os gritos de onda se posicionou rapidamente até alguns dos remos, na verdade ele pegou um de cada lado com cada pata, usando de sua força sobre-humana para impulsionar a embarcação na direção em que os rapazes fossem guia-la, no entanto só poderia ajudar uma das embarcações.

Em casos mais extremos, Bakushin poderia pedir auxilio a Matsuga, se for realmente necessário.*

*Bakushin não entendia bem como aquelas balsas funcionavam e em sua inocencia, achou que apenas segurar nos remos resolveria o problema com a onda...

Eis que um dos jovens exclama de maneira aflita, mostrando em seu tom uma reação que preocupa a kuchiyose.

Soltou os remos dando lugar aos outros homens que pegavam seus respectivos lugares, a toupeira shinobi se dirigiu para a dianteira da balsa.

Bakushin: - Farei o melhor que puder, mais vou precisar que sejam firmes.

A criatura parecia não conseguir expressar exclamações, sempre falava de uma forma lenta e branda, estranha. Guiada pelas vibrações da balsa e da água, Bakushin deu um salto ligeiramente distante da embarcação, em um rapido mergulho. Suas enormes garras impulsionam ele na água como um tubarão, até que suas patas tocam o fundo fortemente.


Ele da socos marciais com as pontas de suas garras abrindo fissuras no solo, criando uma abertura onde ele entra, começando a escavar valões, um pouco adiante antes da embarcação passar.

A toupeira gira rapidamente como uma broca, tentando se mover o mais rapido possivel, para desnivelar o nível da onda, com a água caindo nas imensas valas feitas, na esperança de que ela perdesse um pouco de volume a medida que ele escavava e criava uma especie de pequeno tunel, caracteristico de sua terra.

*Vendo que tinha conseguido o que queria, Mayli observa Shuuhei até que sumisse em meio a floresta.
Olhava ao redor se sentindo meio perdida, e se depara com a árvore que havia estraçalhado aos socos e chutes. Alguns silenciosos segundos foram o suficiente para instigar Hikuro, que voltava a envolve-la nas asas abertas e doces farfalhos, observando temeroso o que a garota iria fazer. Mayli se move em direção ao lenho derrubado, para desespero do gavião, mas a garota apenas se ajoelha diante do estrago que fizera, juntando as mãos em frente ao rosto com muita dor.
Entendendo que seria algum tipo de oração ou meditação, o grande gavião apenas apoia o bico em seu ombro, mantendo um respeitoso silêncio em seu consolo.
Duas lágrimas desciam pelo rosto de Mayli, e ela terminava o que estava fazendo com um leve murmúrio dolorido, erguendo-se e limpando o rosto com as mãos, manchava-se de sangue...
Percebendo o que tinha feito, olhava imediatamente para suas mãos e pernas com um ar triste, e suspira de leve, sentindo o corpo aos poucos esfriar, e as dores se intensificarem.*

-…Olha só o que eu fiz…Tenho que limpar isso Hikuro-chan. Vamos…

*Todas as coisas que lhe passavam pela cabeça a fazia sentir o estômago meio embrulhado, e olhava ao redor parecendo desnorteada. Com um trinado característico, Hikuro ergue voo para ajudar sua dona, e chama sua atenção para o céu. Calmamente, o gavião a guiava pela floresta até a margem mais próxima do rio Rozanryu.
Durante aqueles longos minutos de caminhada, Mayli começava a sentir as dores de seu corpo se intensificando, mas as conseqüências sobre seus atos, suas ultimas decisões, o sequestro de Miyume, a morte de seus pais, a despedida de seu irmão e incompreensão de Henzo pareciam ser o suficiente para mante-la meio anestesiada. Apenas seguia Hikuro entre as árvores de forma apática, e quando menos esperava, lá estava, diante do rio.
Parecendo não saber bem por onde começar, a garota permanece inerte olhando de longe o correr das águas, até que Hikuro volta a pousar em seu ombro, pedindo que ela fosse cuidar logo de seus ferimentos.*

-…Sim, é verdade…

*Se aproximando da margem, Mayli se senta, tirando dolorosamente as ataduras que haviam secado sobre os ferimentos das mãos e pernas, colocando os pés na água e fica observando aquilo por um tempo. Em momento nenhum Hikuro havia se afastado, continuava em seu ombro pacientemente. Mayli admira um pouco sua ave e o faz carinho, no fim, era realmente com quem podia contar sempre.*

-Sabe Hikuro-chan? Eu tenho errado muito…Me distrai com a chegada do Sazo-kun…Deixei Miyume sozinha. Por isso que tudo isso ta acontecendo…Foi por isso…
Tantas escolhas erradas…Onde está minha cabeça…?

*Hikuro tentava fazer Mayli esquecer aqueles pensamentos, voltando a brincar com seus cabelos e consola-la com afagos. Atendendo ao pedido de seu gavião, Mayli apenas cessa o assunto, mas ainda não conseguiria esquecer, e começa limpar seus ferimentos com ajuda de gaze e utensílios medicinais que sempre carregava consigo.*

*As valas acabaram obtendo o efeito que Bakushin queria e que os marceneiros precisavam. Ambos precisaram trabalhar quase em sincronia, tanto a toupeira quando os rapazes, a criatura alem de cavar rápido precisou prender sua respiração por um tempo e os homens tiveram que usar sua experiencia em navegação para não criarem um acidente.

A toupeira não sente a enorme vibração das embarcações colidindo ou virando pelas águas com todo seu duro trabalho. Bakushin não se imaginava fazendo esse tipo de coisa, especialmente na água e ficou até surpreso com o próprio resultado.

Segundos depois de seu nome ser chamado, a kuchiyose não aparecia, parecia que tinha se afogado, afinal...

Nem bolhas de ar ou movimento se podia ver, apenas o das águas a mexer era escutado.


Até que o corpo da toupeira é arremessado como um napalm. Havia feito o solo impulsionar seu corpo para cima, como uma bala de canhão, calculando a distancia de onde estava para o barco.

Ele emergiu e ficou alguns segundos no ar até aterrissar em uma das embarcações, molhando o chão inteiro com alguns pingos de água do corpo, como também os marceneiros.

- Vocês parecem felizes humanos, isso quer dizer que consegui ajuda-los?

A toupeira fala isso com aquele sotaque estranho, com os braços abaixados tomando cuidado para não cortar ninguém com suas imensas garras.

*Enquanto a garota terminava de enfaixar os punhos e pernas, Hikuro ergue vôo e vai pescar alguns peixes no rio. Ao terminar, ela apenas analisa a firmeza dos curativos e fica observando seu gavião caçar com um olhar distante...Muitas coisas continuavam passando e repassando por sua mente, pensamentos que pareciam martelar sua cabeça, que já a muito doía, e sempre terminavam em Miyume. Mayli começa a fazer um sinal negativo, sentindo-se cansada de tudo aquilo, e soluça, abaixando a cabeça.*

-...Eu preciso de um pouco de paz...

*Hikuro ja havia deixado três peixes ao seu lado, e dando passos engraçados pelo chão, tentava chamar a atenção de Mayli, para que ela se animasse a comer. Sem conseguir contornar sua expressão, a garota apenas pega uma kunai tradicional e começa a abrir um dos peixes, limpando-o, cortanto-lhe a carne e a comendo crua mesmo.*

- Obrigada Hikuro-chan...São bem gordinhos.

*Mais tranquilo ao ver sua dona se alimentando, o gavião toma um dos peixes para si, e começa a devora-lo também, sempre observando se Mayli estava comendo direitinho. Era muito zeloso com sua tutora, e soltava alguns farfalhos enquanto não ocupava seu bico afiado.*

-...Tudo bem. Vou ficar bem sim, não se assuste tanto. É só fazer o que for preciso e ir ser feliz, como sempre...

*Os dois pareciam manter um diálogo lento, cuja a única parte que poderia ser naturalmente entendida, era Mayli.
Hikuro continuava lhe "falando" algumas coisas, indagando se ela conseguiria voltar a ser feliz depois de fazer o que precisava.*

-...Difícil. Não acho que consiga dessa vez...

*Parecendo se irritar um pouco, o gavião toma ar e com grasnos mais violentos, diz que ela tem a escolha, se valeria a pena por sua felicidade em jogo.*

- Você tem razão...

*Não satisfeito com o tom daquela resposta, o gavião olha para o lado, arrepia suas penas, volta a comer, e olha novamente para Mayli, mandando-a comer, e perguntando sobre o garoto Henzo, a quem tanto odiava.*

-...Não sei. Não vou mais ficar no caminho dele. Vai ser melhor para ele.

*Parecendo olha-la de lado enquanto ouvia aquilo, o gavião asa de telha solta um farfalho mais baixo, como se murmurasse, alegando que seria melhor para ela.
Mayli olha de lado para Hikuro e suspira, esticando uma das mãos e acaricia as plumas de seu pescoço.*

-...É, o que você sempre diz dele...Pode ficar feliz agora...

*Sabendo o tom desanimado com que ela dizia aquilo, Hikuro apenas se disvencilha da caricia, como raramente fazia e volta a indicar a comida para ela, pedindo que se alimentasse. Igualmente em silencio, Mayli apenas desvia o olhar para o peixe fatiado a sua frente, e volta a comer em silencio.*

*Corre ainda durante um bom tempo bosque adentro até que se lembra das palavras de Baiken-sama sobre a localização perigosa de Mayli, parando imediatamente. Olha para cima, onde Todaru estava.*

- Todaru-kun! Vamos acha-la! Se lembra do som da Mayli e do Hikuro?

*Ambos olham os arredores, parecendo se concentrar um pouco em captar os sons, e Todaru parte primeiro em um direção que logo segue. Os dois tinham identificado um sinal forte dos sons de Mayli e Hikuro, e começavam a seguir pelo bosque, ganhando cada vez mais velocidade.*

“…Sim, é por aqui.”

*Após alguns minutos de corrida moderada entre as lisas raízes e árvores do bosque, passa por uma pequena clareira, onde havia uma árvore estraçalhada.*

“Isso! Estou no caminho certo…”

*Continuando o caminho com mais calma, chegam até as margens do rio Rozanryu, onde estava Mayli e Hikuro mais próximos a beira.
Fica um tempo observando a cena, vendo sua prima ali comendo na beira do rio, com uma aparência bastante desgastada. Sente um leve nó na garganta, mas cerra os punhos firmes e se anuncia chegando perto com Todaru em seu ombro.*

- Mayli!…

*Vê as ataduras que cobriam parte das pernas e braços de Mayli, lembra do que Shuuhei tinha dito e trava ao lembrar também das palavras de Baiken.*

*Mayli olhava momentaneamente para cima, vendo que Kairu havia vindo como ela esperava. Tentando esconder um pouco o rosto, a garota parecia meio incomodada com a própria aparência e volta a olhar para o rio, se levantando.*

-…Que bom que ele deu o recado. Vamos, você precisa continuar o treino…

*Sua voz era um pouco rouca e fraca, mas não demonstrava qualquer abalo, ao contrario de sua aparência, contudo seu tom não era compatível com o que Kairu conhecia, dispensava qualquer brincadeira ou empolgação, frio e sério. Parecendo não dar muita importância aos ferimentos, Mayli apenas se distancia da beira do rio e busca um de seus pergaminhos em suas vestes, enquanto seu gavião Hikuro vai voando até seu ombro.*

-…Onde está…? Unn…

*Percebe o estado de Mayli em silencio, olhando para ela sem entender por que estaria tão mal daquele jeito, afinal, Baiken havia esclarecido algo apenas sobre a noite passada. Não entendia quem era o “ele” a quem se referia, sem saber bem o que dizer, a segue.*

- Ele quem?
Mayli, você está se sentindo bem?…Aquela árvore no caminho…Foi assim que se machucou?
Por que você fugiu pra cá mais cedo? Eu te vi passando…

*Se apressa um pouco pra ficar do lado da prima e sente a face avermelhar, mas engole seco sem conseguir dizer o que queria por vergonha.*

“…Não quero mais ser injusta! Baiken-sama falou sobre o que aconteceu com você antes da invasão, do acidente que você sofreu. Eu não sabia.”

*Tinha a consciência de que a mina teria suas proteções para impedr intrusos, mas julgava que seriam mais precisas. Havia sido preso em um tipo de prisão de terra, indicando com clareza o jutsu doton utilizado, seguia com sua prisão para dentro da montanha e apenas ativo os nervos de meus membros para ter toda a informação do solo*
"Não estão preparados, Baiken as defesas desse lugar precisão de mais do que isso"

*Uma voz ecoa se vangloriando se sua captura. Provavelmente não sabia realmente com quem estava lidando para achar que me tinha preso em algum lugar. Com calma fazia selos de um jutsu e logo meu corpo inteiro era envolto por uma grande carga de energia elétrica como se uma armadura fosse posta em meu corpo, faço um movimento de corte com meu próprio braço na parede que pelo tato podia sentir ir para dentro da mina, já não ligava mais para a sutileza, a pedra se cortava como se não fosse nada diante da superioridade do elemento raiton contra doton. Me livrava da prisão e minha própria armadura me iluminava o caminho, podia sentir a menor das vibrações no chão e tinha conhecimento dos arredores*

Off: usei um raiton no yoroi e abri caminho contra o jutsu que me prendia. Em Naruto raiton é mais forte que doton.
Baiken descreve o que existe ao meu redor, a kekkei genkai dos kyoukes faria como se qualquer coisa que tocasse ou se movesse pelo solo eu saberia de imediato, estando abaixo da montanha meu personagem pode sentir qualquer coisa que exista nela.

*Fazendo um breve sinal positivo, a garota apenas estreita os olhos e suspira, cansada, ignorando as dores e fugindo dos pensamentos.*

- Pensei que aquele garoto Inuzuka tinha te falado. Eu tinha pedido para que ele falasse para você vir treinar. Só isso.

*Mayli olhava para a prima com uma expressão fria, analisando-a por completo de forma um tanto maldosa e ri com ironia ao ouvir sua pergunta e o jeito com que a fazia. Parecia achar graça de Kairu e tira sarro na cara dura, sem paciência e sem compaixão.*

- Haha, sério Kairu…?
…Não foi nada. Eu costumo treinar assim, não sabia? O que achava?

*Finalmente ela acha o pergaminho que queria entre suas coisas, deixando o resto no chão, pegando a corda artesanal colorida que tinha duas contas pesadas em ambas as pontas e olhando para a gennin.*

- Aqui está. Pegue a sua e chame Todaru. E tem mais, ache isso ridículo o quanto quiser, mas se errar, não vai ser você que vai se prejudicar e sim ele. Se é que isso te importa….

*Falava de forma dura com Kairu, sem mostrar qualquer simpatia como de costume, e mantinha o mínimo de contato visual possível.
Hikuro, parecendo alheio àquele jeito de sua dona, apenas abre as asas e se assanha um pouco, reconhecendo o que seria aquele utensílio que ela pegava em mãos.*

- Seja rápida. Eu não quero demorar com isso.

*A toupeira recebia os cumprimentos mesmo não entendendo ao certo por que eles pareciam tão felizes e animados. Quer dizer, tinha contribuído para o sucesso do carregamento e agora auxiliado no trajeto até o canal em meio as ondas mas...era como se a kuchiyose não entendesse bem.* - Já estamos chegando na vila? Humm...quer dizer então que serei mandado de volta a meu mundo...

*Permaneceu parado enquanto percebe pelas vibrações os jovens voltando a seus postos, esperava chegar em segurança até lá e também pensava no que o jounin da Pedra estava fazendo até agora nesse meio tempo em que Bakushin ficou com os rapazes. A toupeira ainda estava um pouco molhada e com vestígios de terra entre suas grandes garras mas parecia não se importar.*

*O tom de Mayli era quase bruto, muito diferente do que havia se acostumado a ver. Olha sem jeito para aquilo, sentindo um pouco de medo, parecia que sua prima estava se vingando, ou estava fora de si.
Sem conseguir reagir, apenas faz o que ela pede com um tom desanimado, pegando sua corda de treino que trazia consigo, chamando o corujo branco com um aceno.*

- Hai, Mayli…