ŦŦ_Pátio Central_ŦŦ

*Sai da pensão olhando pro céu, mas antes que assoviasse para Todaru voltar, uma movimentação estranha chama sua atenção no centro.*

"Mas o que é isso?! Essa invasão ainda não acabou!?"

*Se apressa para perto das casas, onde civis estavam em conflito contra pessoas fardadas que manipulavam metal que nunca tinha visto.*

- Hey!! O que é isso!? O que pensam que estão fazendo!? Não estão ouvindo eles dizendo para não entrar!?

*Se coloca na frente de alguns daqueles estranhos, impedindo que chegassem as casas, em favor dos cidadãos, e entra em posição de ataque pronta pra fazer selos.*

- Se afastem das casas agora!!

*Permanecia ali, completamente desavisada sobre os danos nas estruturas.*

*Tentava manter a estrutura daquela casa estável para que pudesse ajudar com as demais estruturas ou eventuais escombros e vitimas que a invasão tivesse deixado. Não tinha o conhecimento necessário para fazer algo permanente, mas fazendo uso de fios de aço e de kunais procurava deixar os pilares da casa amparados até que a madeira para os reparos chegassem. Ouço a comoção do lado de fora da casa onde estava e sinto que as coisas iam mal por ali, saio da casa a tempo de ver a pequena discussão entre o clã Tetsuko e os civis*
- Tsc... Precisamos de toda a ajuda seus cabeças duras.

*Falava baixo e para si mesmo em descontentamento ao que fora dito. Os membros do clã Tetsuko eram realmente reclusos e pelo que havia conhecido de um deles pouco amistosos e misteriosos.... Vejo a aproximação de Shuuhei tentando conversar com eles e logo em seguida Kairu simplesmente se poe a frente do grupo e os ameaça*
- Droga... Mal sai de um estado péssimo e já procura briga?

*Corro ao encontro do grupo e toco no ombro de Kairu para avisar de minha presença. Olho para Shuuhei com certo descontentamento e então para o clã Tetsuko*
- Muito bem, acho que já está bom de confusão por aqui não é mesmo?! Esses são membros dessa vila também no final das contas. Você foram mandados ajudar na reconstrução não é? Precisamos de bons carpinteiros e construtores para reforçar as estruturas das casas... Se não puderem fazer isso peço apenas que se retirem. Se puderem ajudar mesmo evitem qualquer confusão.

*Olho Kairu*
- Você deveria estar descansando.

*Me volto para os moradores que ainda tinham receio do clã Tetsuko*
- Todas as casas perto desse local tem um risco grande de desabar! Necessitamos de todas as mãos que pudermos utilizar. Querem mesmo deixar rixas antigas não permitirem que a vila seja salva? Quem tiver qualquer problema em aceitar ajuda pode vim falar comigo e irei encaminhar qualquer reclamação a Kage-sama!

*Após se arrumar e sair da Pensão Hoomu, Akira se via caminhando pelo centro da vila.
Estava uma bagunça ainda e muitas familias pareciam prejudicadas. Muitos ninjas locais tambem estavam evolvidos em ajudar os moradores.

"Cara que prejuizo essa invasão causou..."

Pensava consigo enquanto dava um pequeno passeio, algo chama a atenção do jounin: um grupo que se organiza para ajudar a coletar madeiras. Parecia facil até que outro grupo aparece e parecia maior e "estranho", pareciam shinobis.

Akira pensa em algo e acaba mordendo  seu polegar direito, o bastante para sangrar, então ele se curva tocando com essa mão no chão fazendo uma Kuchiyose, simbolos e circulos marcam o pacto e são sumonados de uma breve fumaça, duas de suas Toupeiras humanoides. Os seres parecem confusos percebendo que não estavam em sua vila natal.

*Como eles são*: https://img.photobucket.com/albums/v240/kanonagp/mole1.png

- Esta certo, prestem bem atenção vocês dois. Conseguimos chegar a Testsukage mas a vila sofreu uma invasão recentemente, então se acalmem e vamos ajudar no que puder.

O jounin faz isso no meio da rua.

- Um de vocês vá com aquele grupo que foi atrás da madeira no bosque, não se preocupe ele vão saber que você é uma invocação e que veio ajudar. - "Eu espero."

Olhou para a outra toupeira ninja.

- Já o senhor eu quero que de uma boa olhada nas fundações das casas dessa vila, quero que me informe se achar alguma irregularidade ou abalo, ou se esse solo é seguro para reconstrução.

Dizendo isso elas concordam com os fuçinhos, uma vai andando como se fosse humana para alcançar o grupo; a outra se afunda na terra como se a mesma fosse liquida.

Akira ficou ali parado mexendo com o outro dedo no polegar que tinha mordido e estava ardendo.
Pode ver alguns ninjas que ele havia encontrado na invasão e tambem dentro da pensão, mas estavam meio longe. Baiken então surge atraido mais pessoas a sua volta, o jounin apenas ficou observando no meio das pessoas como ela conduzia e dispersava os resquisios de confusão que haviam sido semeados pela insegurança e traumas dos moradores.

- Man, queria ter esse tato com as pessoas que ela tem, pff.


**As toupeiras tem cerca de 1,60, sendo 10 cm menores que seu invocador.**

Chakra: 2000/1900 : gastou 100 invocando 2 Kuchiyoses Bakuryus menores.

*Encarava com raiva o que achava ser petulância daquele Tetsuko, até sentir uma mão em seu ombro e ver sem espanto Tatsuma logo ali.*

- O que!? Tsc, foi só o que eu fiz até agora! Chega de dormir!

*Suspira e cruza os braços achando estranho ele se pronunciando, mas só se convence quando vê a Sandaime chegando e zanzando por ali como quem não queria nada. Ficava seguindo ela com o olhar e analisando o que fazia.*

- Olha só quem apareceu, Tatsuka-kun!...Hehe...E parece estar feliz.
É. Acho que estamos fora de perigo afinal...

*Ouve o pronunciamento de Baiken e olha a reação da população ao redor se transformar da água para o vinho, parecendo ter esquecido da rivalidade com os Tetsuko ao ouvirem falar no tal Haru Matsuri.
Buffa.*

- Baf! Só eu que não quero essa droga de festival!? -_-

*Quando olhava para o lado revoltada, via um Inuzuka familiar vindo em sua direção, e parecendo que não ia parar, passa entre ela e Tatsuma junto com uma cadela.*

-Hey! Cuidado!

*Olha estreito aqueles dois indo em direção as casas aparentemente ajudar, e se volta para Tatsuma dando ombros.*

- Bem, como a Sandaime disse, ajuda-los é o melhor a fazer...Então! Vamos?

*Fica olhando o Kyouke com uma cara normal e dissimulada, de quem secretamente não daria a razão para ele.*

*Esperava uma resposta por parte de ambos os grupos, ouvindo o protesto de Kairu sobre sua sonolência. Pelo visto minha intromissão apenas havia evitado uma reação contra Kairu por sua interrupção, mas logo a Kage aparece entre a multidão avaliando as estruturas e então usando sua simples presença e o festival para resolver o problema*
- Como você pode estar desanimada com o festival? Comida e diversão, vai ser uma ótima oportunidade do povo esquecer toda essa desgraça que aconteceu.

*O inuzuka passa correndo com um sorriso no rosto entre mim e Kairu. Não parecia se lembrar de nós. Dou um passo para trás e ouço ela reclamar da pressa dos dois*
- Você remente precisa relaxar Kairu-chan... e não acho que sejamos uteis aqui, sou bom em quebrar coisas. Prefiro ajudar a tentar ver os locais que tiverem casas desabadas, la serei mais útil. O que acha?

*Olho para a garota com um sorriso fraco, não havia gostado de ver que ela não seguia o conselho de ir dormir e tentava ao menos fazer com que ela ficasse por perto para a vigiar*

- Ohh, eu assustei os moradores com as toupeiras? Não foi minha intenção Tetsukage-sama.

Ela parecia tão tranquila além de falar dessa forma simpatica, ao contrário do jounin que parecia estar meio preocupado.

Retrubiu o cumprimento apertando a mão por cima da outra, abaixando elas respeitosamente como os lutadores mais tradicionais fazem em respeito.

- Achei que elas seriam de utilidade para a vila e...

Antes de finalizar o pensamento surge um ser de pele marrom e olhos totalmente vermelhos, bem ao lado da bela mulher de cabelos magenta.

Toupeira 1: - Já terminei a varredura as fundações da vila se encontram firme estado como o nome dela já diz. - Ao dizer isso a Kuchiyose percebe Baiken ali - Quem é esta mulher Akira? Ela tem uma aura estranha...

*Matsuga tossiu de leve, mostrando ter ficado ligeiramente constrangido com a ignorância de sua invocação.*

- Perdoe os modos dele Tetsukage-sama, além de cego e mau educado não informei a eles ainda sobre a hierarquia da vila.

*Acabava de sair da pensão e apenas passa o olho na situação que podia visualizar daquela posição, a vila apresentava movimento conseguir salvar as edificações que haviam sido afetadas pela invasão. Dois grupos distintos de moradores faziam os reparos e alguns ninjas ajudavam no que podiam, reconhecia um dos grupos e sua expressão quase esboçava um sorriso*
"Está facilitando Baiken"

*Em um movimento rápido de mão a figura alta some da frente da pensão*

*Adentrava a vila uma jovem de longos cabelos negros e pele alva, trajando um suit preto, sem mangas, que terminava numa saia, luvas, botas que subiam até o joelho, e coberta com um sobretudo aberto de mesma cor, dando ainda mais destaque aos seus olhos vermelhos. Presa ao seu cinto vermelho estava uma bainha, também preta, carregando uma katana com o cabo de mesma cor em seu interior. Puxava atrás de si um carrinho de madeira, sem demonstrar esforço. Nele estavam presas algumas bolsas de viagem e, bem fixado em seu centro, um grande vaso, no qual estava mantida uma pequena cerejeira, ainda jovem, de pouco mais de um metro e meio, que, com a chegada iminente da primavera, começava a florescer.

A garota caminhava, observando a comoção. Não fazia ideia do que havia acontecido ali, mas parecia ter sido grave. Contudo, parecia controlado. Se aproximava de uma senhora idosa e perguntava educadamente onde poderia encontrar algum dos chamados Kages, ao que ela apontava de pronto com um sorriso para a mulher de cabelos magenta conversando com um rapaz e... uma toupeira!?

Agradecia a senhora e, sem querer se intrometer na conversa, aguardava de longe uma oportunidade, observando com clara curiosidade a mulher para a qual a senhora havia apontado, segurando um dos punhos com a outra mão à frente do corpo, sem soltar a corda amarrada no carrinho*

-…Hun, claro né? Não é você que vai ter que vai estar trabalhando mesmo. ¬¬’

*Cruza os braços soltando um grande suspiro, completamente desanimada, e olha para Tatsuma de lado com uma cara entediada.*

-…É, emocionante, mas vamos. Pelo menos a gente guia esses mal encarados por ai.

*Quando ja colocava a mão na cintura e dava o primeiro passo pra sair dali, vê Kuroi chegando de forma…”lúdica”.*

- Un, reunião é?
Acho que fomos redirecionados Tatsuma-kun! Vamos lá então!
Todos que conhecemos…da um bocadinho de gente!

*Acena com um sorriso breve para o servo simpático de Baiken.*

- Obrigada Kuroi-san! Logo nos vemos então.

*Antes de partir na companhia do amigo Kyouke, olhava logo mais a diante, para o Inuzuka, vendo que afinal tinha gente mais desanimada que ela naquele momento.*

- Nossa, que cara é essa? Vamos lá chamar o resto do pessoal?
Alias, qual seu nome garoto?

Toupeira: _Tetsukage você disse? *A kuchiyose repete as palavras de seu invocador... Incredulo, ele estendeu o braço calmamente dando a ponta da enorme garra para Baiken pegar, isso seria o equivalente ao aperto de mão deles.*

Toupeira: _ Me chamo Bakukai, é uma satisfação conhecer um Kage femea. Por que você cheira a sangue?

*Matsuga quase pula em cima dele, cobrinho seu foçinho. Dizia aquelas coisas grosseiras como se nunca tivesse visto um Kage. Antes que a toupeira pudesse falar alguma besteira Akira corta a conversa.*

- Ahen, Tetsukage-sama, mil perdões... Tudo parece estar em ordem e a outra kuchiyose parece estar já auxiliando os marceneiros.

*Tentava mudar o fluxo da conversa. Mas em meio a movimentação da vila com todos aqueles shinobis, alguém, ou melhor uma jovem, chama a atenção de Matsuga. A kunoichi de tonalidades escuras que parecia recém chegada, fato que fez o jounin apontar com o polegar discretamente.*

- Tetsukage-sama, aquela menina esta lhe secando de uma maneira...bem profunda...

*Olhou para a toupeira invocada.* - Bakukai, por que não vai até a kunoichi e pergunta se ela não quer ajuda com o carrinho.

Toupeira: _Não faça isso Akira ela vai se assustar com minha aparência.

- Apenas seja cortês e se aproxime devagar, ela pode simplesmente dizer não e você volta.

*Dito isso, a toupeira humanoide foi caminhando pela multidão de moradores e trabalhadores, até chegar perto da Meruro.*

Toupeira: - Olá, você quer ajuda com seu carrinho?

*A criatura aborda a menina, tinha cerca de 1,60, corpo truculento e musculoso, com enormes cinco garras em cada mão, de certa forma estranho mas não tinha malícia.*

*Ria do desanimo de Kairu em relação a trabalhar no festival, os Shinsoras teriam uma grande participação e ela parecia deixar a vergonha guiar seu julgamento*
- Vamos ajudar no que der então...

*O assunto do festival da espaço a ajudar as pessoas, mas Kuroi nos interrompe para falar da reunião que a Kage desejava com os ninjas da vila. Olho com uma cara de pouco animo para isso*
- Hai Kuroi-san, iremos reunir quem pudermos. Kairu, sabe de mais gente alem dos da pensão?

*Começo a andar junto a garota até ela parar junto do inuzuka o questionando sobre o desanimo e seu nome*
- Ele deve estar tão animado quanto todos aqui para ir buscar outros ninjas. Já que minha amiga aqui não parece lembrar das cortezias, sou Tatsuna Kyouke e ela Kairu Shinsora.

Observava o grupo conversando enquanto seu olhar corria principalmente da mulher de cabelos magentas para a toupeira gigante. A primeira pela curiosidade e a ansiedade de conhecer uma Kage pela primeira vez depois das histórias que seu avô havia lhe contado sobre os ninjas que ocupavam este cargo. E a segunda porque era a primeira vez que Kyoma via uma criatura como aquela.

Percebia o jovem shinobi apontando discretamente em sua direção e corava um pouco ao entender que havia sido notada. Então o via falar algo com a toupeira e esta sair do grupo e começar a vir em sua direção. Meio ansiosa, meio assustada, sentindo seu coração acelerar com uma injeção de adrenalina e tentando não deixar transparecer, a observava se aproximando e levava discretamente a mão até o cabo da katana por puro instinto, mas imediatamente relaxava quando a criatura fazia sua pergunta.

Totalmente sem jeito, Kyoma hesitava um pouco antes de responder, se curvando num cumprimento à criatura, sem ter certeza de como se dirigir à criatura, que não era muito mais baixa que ela própria:

- D-domo arigatô, T-toupeira... -san? - Começava, ficando vermelha ao escutar suas próprias palavras e perceber o quão idiota havia lhe soado. Se recompunha ao se erguer, esboçando um sorriso amarelo. - Eu nem sei para onde devo levar minhas coisas, ou sequer se terei permissão para levá-la para algum lugar. Preciso me apresentar a um dos Kages primeiro, e me informaram que aquela mulher é um deles. Então estou apenas aguardando seu amigo e ela terminarem de conversar. Obrigada. - Terminava, com um sorriso mais confiante para a toupeira.