Topo sangrento.

Relembrando a primeira mensagem :

Rodeada por inúmeros pedregulhos e imagens despedaçadas, grandes áreas construíam a parte mais espaçosa da vila, criada unicamente para treinos militares.

- Acredite, Shinsora... - Hiruda disse, mais sério do que antes, se erguendo novamente e ignorando totalmente o que ela dizia sobre ele ter que ir embora - (...) nunca me importei com esse sarcasmo das palavras desse Raijin... o que atinge mais são essas suas palavras. Ok, ninguém gosta de ver os outros se dando mal para você se dar bem, mas nesse impasse, você acaba julgando mal quem deveria ter um pouco mais de consideração. No momento que sua vida se torna preciosa para alguém, ela não é mais somente sua. - olhou o chão e para Hugain, sem se importar com a falta de respeito que o dirigiu.

Hugain observava tudo com uma tranquilidade, levando tudo na esportiva pela situação. Ouviu bem a ofensa parcialmente velada na resposta de sua pupila e não preferiu responder, pois tinha certeza que o nativo o faria. Apenas caminhou numa direção qualquer, em passos lentos, esperando que toda aquela cena se encerrasse.

- Eu vou embora sim. - declarou Hiruda, sacando uma kunai atada a um pergaminho. - mas ninguém precisa me dizer o caminho ou vigiar meus passos. (...) Se eu ver sua ave outra vez, tenha certeza que ela estará no chão. - Hiruda parecia profundamente diferente. Se afastava, segurando com muita firmeza a arma, esperando que a ave recuasse. Seu olhar abrigava um brilho feroz, tao selvagem quanto aquela nação.

- Não o provoque mais, Mayli. - as palavras de Hugain preenchiam o ar como magia. Com certeza ele usava o chakra para causar aquele efeito. Talvez ela não soubesse, mas ali estava surgindo um novo teste.

Nem tudo se resumirá em armas e batalhas militares.

mas, principalmente, em auto controle.

*Mayli apenas mantinha seu olhar baixo e os punhos ainda cerrados enquanto ouvia as palavras de Hiruda. Ele realmente não tinha entendido nada, mas preferia lidar com aquela confusão e tê-lo como um provável inimigo, do que ter que lidar com mais uma perda.
A garota apenas suspirava pesadamente ao final das palavras de Hiruda, sentindo um certo alívio apesar do clima pesado que havia se instalado, frisando-o friamente ao ouvir a ameaça para sua ave. Hikuro abaixava um pouco sua cabeça, olhando bem para Hiruda e soltava um grunhido, enquanto Mayli o acariciava.*

- Então apenas fique longe do caminho dele e estará tudo certo Hiruda, pois a partir de agora, ele considerará o mesmo sobre você.

*A garota olhava para Hugain com frieza ao ouvir suas palavras, mesmo apesar daquela aura estranha que parecia tomar conta do local. Aparentemente não estava feliz, muito menos para brincadeiras, ou talvez até mesmo decepcionada com seu novo mestre. Ele não saberia precisar apenas pela expressão vazia que dominava o rosto da Shinsora.*

- Não o provoquei. Apenas o expulsei, Hugain.
O que você veio fazer aqui afinal? Não iria voltar apenas em uma semana completa?
O que aconteceu?

Hiruda saiu dali, vislumbrando a ave com bem atenção. Era como se estivesse a marcando.

- Sim, Mayli. Porém, percebi que havia intruso na missão. Tive que intervir. - comentou enquanto parava la na frente - Sabe... encare tudo isso como um treino. Lidar com suas emoções, feridas... não pode permitir que isso te abale. Comentei certas coisas para provocar a situação e ver até onde você iria. Mas, no final, teve que te dizer para não prosseguir nessa rixa. Ele tem um bom coração, porém está magoado e sua imaturidade o obrigou a nutrir algum rancor de você, e eu percebi que você gostou disso. - de onde estava, era possível observar o horizonte exótico da vila. - (...) mas tome cuidado. Apesar de ele não ser formado ou concluido um treino específico, ele tem suas virtudes militares. Saiba controlar a situação sem se exaltar. permita que sua inteligência preencha todos os espaços para te dar sempre a vantagem.

- Respire um ar. Te vejo em dois dias. Use esse tempo para refletir sobre o que eu disse. E nunca esqueça... - Hugain desfazia-se em algumas folhas dispersas, utilizando um genjutsu basico de camuflagem. (...) tudo isso é um treino.


Onde Hugain estava, havia uma caixa pequena e estreita, envolta por laços e selos puramente ornamentais.

*Mayli desviava os olhos com um suspiro ao ouvir as palavras de Hugain, que lhe pareciam muito vazias, e tinha sua atenção chamada por Hikuro, que frisava Hiruda se distanciando com as plumas do pescoço eriçadas. A garota estreitava os olhos para Hiruda, a tempo de perceber sua expressão rancorosa sobre sua ave, e acariciava Hikuro para que se acalmasse, ja que estava se sentindo desafiado.
Suspirando longamente com o olhar perdido na paisagem frigida, a garota apenas comentava em tom frio e firme, parecendo também um alerta para o loiro.*

-...Infelizmente para ele, nossa confiança só pode ser traída uma vez, Hugain.
Fiz isso para protege-lo...Mas se agora ele deseja nos ameaçar, não terei escolha a não ser trata-lo como uma ameaça. É simples.
Não estou aqui para brincadeiras.

*Nada naquela situação a abalava tanto quanto a dava combustível para continuar a completa loucura que estava encarando fazer. Enquanto continuasse daquela forma, estava bom, pois tinha apenas um objetivo.

Olhava de esgueira para o loiro com alguma desconfiança sobre seu discurso, mas havia algum fundamento, então se pegava admirando sua imagem surreal se desfazendo em folhas.*

- Unnhm...Ok.

*Percebendo que havia ficado algo no lugar de Hugain, Mayli se aproximava do lugar, se abaixando próxima à pequena caixa.
Diante de toda a confusão e desconfiança que ficara non ar, não queria tocar naquilo, mas dava um longo suspiro e coçava a cabeça.*

- Mas que droga... Essas pessoas colocam tudo a perder o tempo todo!

*Se arriscando, a garota pegava o utensílio e o analisava com alguma irritação, enquanto voltava a se levantar e ir para perto de Hikuro, que ainda estava em seu tamanho ampliado.*

- Unnn...? O que é isso afinal?

*O gavião olhava de forma curiosa para a caixa nas maos de Mayli e mirava os arredores.*

No interior da caixa, era possível ver uma Kunai muito bela, rústica e de Ouro velho, aparentemente antigo e que em sua estrutura havia a palavra: " プレデター *** " Junto a kunai, havia um bilhete velho, de um material que lembrava muito um papiro.

*** Predador.

" Para que não esqueça sua origem. Nem a cor de seu legado ou mesmo o meu amor. Para meu bem mais precioso: minha herança. Ass: Ishida Mayuri."


O terreno estava calmo, e a vista exótica embalava toda a nação. Aquela kunai, para quem a conhecia, era um objeto especial que deu início ao legado Ishida. Desde então, com a ascensão, tal relíquia foi passada de geração a geração dos líderes até que, com a queda da dinastia, foi esquecida junto do último herdeiro do sangue.

Em pouco tempo, um filhote de lobo logo se revelou por ali. Seus olhos eram dourados e seu pelo grosso, espesso e cinzento.

Aos poucos, foi se aproximando da Shinsora.

*Mayli trocava um olhar curioso com Hikuro e começava a abrir a caixa.*

-...Vamos dar uma olhada! Huhu...

*A garota erguia suas sobrancelhas, nunca tinha visto uma kunai dourada, e voltava a olhar para Hikuro que parecia ainda curioso com tudo aquilo, enquanto abria o bilhete que havia junto ao utensilio.*

- Uuuunnn! Olha só Hikuro-chan! Parece que é de ouro!
“Para que não esqueça sua origem. Nem a cor de seu legado ou mesmo o meu amor. Para meu bem mais precioso: minha herança. Ass: Ishida Mayuri."
Um presente de amor?
“Ishida Mayuri”...É da família do Hugain.
Será a mulher dele?

*Após ler o bilhete, a garota percebia o quanto o papel era antigo, e também a kunai.*

- Unnnnnn...isso parece tão antigo. Deve ser da vó dele. Alguma herança de família.
Nah...Como ele pode deixar isso cair por aí dessa forma!? Que descuidado!!!
Vou guardar para entregar pra ele!

*Hikuro olhava meio desconfiado sobre aquele “acidente” enquanto Mayli guardava o utensilio cuidadosamente em suas coisas.
Quando os dois percebiam, um pequeno lobo se aproximava, dando um belo susto na garota.*

- Ahhhh!! Cão!! Sai!!

*Mayli olhava para o pequeno lobo como se fosse algo ameaçador e se distanciava, indo para trás de Hikuro, que ainda estava em seu porte ampliado. O gavião parecia meio indignado com o medo que a garota demonstrada de outros animais as vezes.*

- Não gosto Hikuro! Devem ter outros! Vamos sair daqui!

*Sem ver outra opção, Hikuro apenas sedia ao pedido de Mayli, e ela montava em suas costas, e ambos saíam dali voando.
A vista era impressionante, e após admirar um pouco, a garota se inclinava sobre Hikuro ajudando-o a analisar o terreno lá embaixo, atrás de outros lobos, cavernas, fontes de água, árvores e etc.*

- Não da pra subestimar esses bichos! Qualquer oportunidade pra eles equivale a sobreviver em um terreno gelado desses Hikuro-chan.

De onde estava, Mayli poderia notar ainda uma grande parte daquele monte: acidentado, repleto de ruinas e pátios de pedra entalhados nas encostas. Existiam em alguns desses espaços, jovens treinando, levantando grande poeira, destruindo ainda mais o chão e outros detalhes que seus olhos notariam com facilidade. Com algum tempo de voo, ja seria possível ver a natureza exótica do lugar com maior riqueza: as outras montanhas, o círculo de rocha formado naturalmente no cume de uma das montanhas e uma grande cachoeira que descia Kilometros abaixo até escorrer pela floresta lá embaixo, criando o grande rio que nutria o solo escuro de Raigakure. Em suas margens, grandes centros urbanos e comerciais eram formados, criando um grande fluxo de gente e mercadorias. E uma grande parte dela adentrava a propria montanha, tornando as vilas comerciais exóticas e atrativos até para o turismo, além mesmo até das grandes montanhas. A flora era exuberante, com alguns detalhes ardentes em cores vivas, e outras, em cores frias e intrigantes como um turquesa profundo. Bem mais distante, existia as hortas imensas que cobriam uma parte do terreno acidentado como um tapete.

Tudo era muito diferente. Exótico e único.

Em um detalhe, próximo da floresta, Mayli poderia notar uma movimentação repentina.

" Fsst!!!"

3 flechas brotaram com muita rapidez indo na sua direção, já na eminência de acertar Hikuro.

*Mayli enchia os pulmões de forma meio relaxada enquanto observava a bela e paisagem.*

- Que lindo Hikuro-chan. Tantos lugares... Que vontade de explorar tudo isso com calma...
Mas é a ultima coisa que posso pensar agora...

*A garota se deitava mais sobre o gavião como se aproveitasse o momento e o vento que batia contra seu rosto quase como um carinho, percebendo os jovens treinando.*

-...Unnn...Olha só Hikuro-chan... Até que tem uns moços bem bonitos nessa vila afinal.

“Aquele chato...Onde ele estará agora?”

*O gavião soltava um silvo baixo e abafado, como se reprovasse aquele tipo de comentário, e a garota o afagava um pouco.*

- Fofinho você não me contou o que aconteceu no final.
Conseguiu informar pro Edson a localização de Henzo? Ele foi atrás de encontrar ele? Ou você o viu??

*Hikuro vacilava um pouco em seu voo com a pergunta repentina e ficava em silencio por algum tempo, sabendo que ela não gostaria da resposta, mas Mayli estava tão distraída observando atentamente os detalhes dos lugares lá embaixo, como se buscasse algumas evidencias, que não percebia a hesitação dele em responder.
O gavião então cantava a resposta de forma sucinta e brusca, e continuava a voar. Mayli então se erguia de uma vez, sentindo um frio na barriga e uma angustia, fechando a cara e seus punhos.*

- Como é?!? Ele se recusou a ajudar!?!

“Aquele maldito! Como ele pode ter feito isso! Eu não acredito!!”

*Naquele instante, Hikuro silvava ao perceber uma movimentação e sons estranhos vindos da mata, e em reação instantânea, Mayli fazia alguns selos identificando prontamente flechas vindo na direção deles. Irada com a noticia que recebera, a garota simplesmente saltava na frente de sua ave, mergulhava no ar, retirando o casaco que a cobria, e seu corpo estava tomado por uma cobertura formidável de plumas.*

“Como é que é?!

- HIKURO! FIQUE NO ALTO!!

*Com um grito estridente, o gavião retomava dali e seguia para o alto como Mayli havia ordenado, enquanto, em queda livre na direção de onde vinham as flechas, a garota rebatia duas delas com uma kunai de pluma em sua mão enquanto a outra a acertava sem lhe causar danos e caía.
Fazendo selos novamente, um par de asas surgia em seus tornozelos, e Mayli girava no ar posicionando seus braços em x em frente a sua cabeça coberta por um elmo se preparando para o impacto da queda.
A garota caía na mata sobre as árvores causando um estrondo que poderia ser ouvido em toda a região, quebrando árvores e galhos que estivessem no caminho, e saltava para o chão com o pouso amortecido pelas asas em seus tornozelos enquanto alguma madeira caia ao solo ao seu lado.
Caindo de joelhos, e com as asas de seus tornozelos recolhidas, ela estava pronta para pegar impulso e voar para cima de quem quer que fosse o agressor que tinha atacado sua ave, e o olhava através do elmo que cobria sua cabeça como se fosse uma presa. Arquejando profundamente algumas vezes como se recuperasse o fôlego ou buscasse calma em meio à raiva trucidante que sentia, Mayli configurava uma visão brutal e assustadora para quem quiser que estivesse ali: seu corpo inteiro era tomado por uma armadura de plumas de tons brancos, castanhos e negros, haviam duas asas fortes brotando de seus tornozelos, e seus olhos cor de mel estavam bem abertos fuzilando a pessoa que estivesse ali como se fosse uma ave de rapina, tomados por voracidade indescritível.*

“Por que?!”

Assim que a Shinsora chegou ao chão, percebeu 03 homens ali. Um deles, com um porte físico bruto e com uma altura próxima de 2 metros estava a frente, como que para proteger os outros, ostentando uma capa negra e um machado em cada mão - Aí está ela! Acione! - gritou, partindo para cima de Mayli.

O Segundo, logo atrás, era baixo e segurava um arco imenso que já estava engatilhando 3 flechas na direção de Mayli. - Droga, não vou conseguir mirar a tempo, ela parece muito ágil! me dê cobertura!!

O último era mediano, e manejava uma espécie de canhão que mirava as alturas; sendo específico, na direção da ave de Maily.

- Sua idiota, deixou sua ave sozinha. Vai se arrepender em um instante!!! - gritou o último, acionando o canhão que estourava com um estrondo gigante, gerando tamanha força de impulsão que fez o homem cair longe. O tiro foi certeiro quanto a mira, e pelo estouro, a munição voaria numa altura elevadíssima. Eram um total de 15 Kunais lançadas, cada uma com um selo explosivo que apenas acionaria dali ha alguns segundos. A ideia era que se não ferissem com a arma em si, seria com a poderosa explosão que se criaria ali.

A ave estava nas alturas, como fora ordenado por sua mestra. Quando seu instinto desse conta, as kunais já estavam prestes a alcançá-la devida a extrema velocidade, com o selo fumegando, prestes a explodir. As kunais não estavam enfileiradas, estavam agrupadas.

*Assim como sua aptidão física era para a extrema agilidade de movimentos, a mente de Mayli também havia se acostumado a trabalhar velozmente. Conforme caíra sobre o solo a garota já havia sido capaz de visualizar a situação com sua vista aprimorada, precisando apenas daquele instante para decidir suas ações.

Em sua análise rápida Mayli percebia imediatamente as armas que os homens empunhavam.
De cara, o que mais a preocupava era o “canhão” e a direção para a qual o homem mais distante o apontava, era claro que, por algum motivo, estavam atrás de Hikuro.
Confiando que não teria que se preocupar com as flechas ou com os machados por causa de sua forte armadura de plumas Dootori, e sabendo também que dificilmente nenhum daqueles homens poderia acompanhar sua velocidade naquele ambiente para ataca-la, Mayli partia imediatamente para a ação.
A garota fazia alguns selos velozes ao mesmo tempo em que saltava para o lado imediatamente com a impulsão que pegara quando tocara o chão, e soltava um silvo alto e estridente que ecoaria a quase 1 quilometro de distância, e atordoaria qualquer ser vivo próximo, podendo inclusive prejudicar seus tímpanos, ou causar outros efeitos como a queda.  

Ouvindo o silvo e sendo capaz de observar a situação pelos olhos de Mayli, Hikuro voltaria à sua forma original imediatamente, diminuindo e recuperando assim mais agilidade de vôo, ficando também mais difícil de ser visualizado pelos olhos do homem que empunhava a arma. Sabendo que havia uma arma apontada para ele, o gavião se colocava imediatamente em alerta e produzia dois clones que se distanciava velozmente em direções opostas apenas por garantia.

Com aquela manobra rápida, Mayli se esquivava do homem grande com os machados que vinha em sua direção assim que ele dava a estranha “ordem” sem maiores problemas.
Em um movimento extremamente rápido e dinâmico, a garota pegava impulso em uma segunda árvore pouco mais à frente antes mesmo do comentário do homem arqueiro, se aproximando do homem com o canhão em de milésimos de segundo com um tremendo impulso e velocidade proporcionados pelas fortes asas em seus pés, antes de direcionar seu forte golpe final: um potente chute aéreo giratório que tinham como alvo primeiramente o cano do canhão que estava sendo acionado, afim de interromper seu acionamento ou mudar sua direção, e o rosto do homem logo em seguida, que o faria girar e cair longe.
Na sequencia a garota caia sobre o solo pegando impulso novamente para seu próximo movimento e seus olhos continuavam irados e vorazes como os de um animal selvagem.*

Off:

Toriashi no Jutsu  -  2x
Rank: D
(Gasto por turno)
Esse jutsus faz crescer fortes asas nos pés do ninja, fazendo-o se locomover duas vezes mais rápido e chutar igualmente mais rápidos, deixando seu corpo mais leve principalmente em lugares q estejam ventando.
Funciona igual a concentração de chakra nos pés.

Dootori
Rank: D
Faz com q o ninja ganha uma camada de penas no corpo todo, tão forte quanto um aço, ele pode deixar três vezes mais forte usando seu chakra, mas em compensação o deixa mais lento por serem pesadas

Shinkoe no jutsu
Rank B
Esse jutsus faz o ninja gritar como a sua ave, mas um som tão estridente que pode ate deixar o inimigo surdo, esse jutus afeta a todos ao seu redor menos o ninja que o executa e sua ave.

Mayli 1200 – 50 – 50 – 50 – 100 = 950
Hikuro 1200 – 5 = 1195

o Homem do canhão rapidamente foi nocauteado por Mayli, porém,  o Canhão havia sido acionado. Porém,  a ave foi mais ardilosa e conseguiu escapar do contato direto das kunais.

Todos os homens estavam no chão, com uma terrível dor de cabeça gerada pelo grito da Shinsora. Um deles rapidamente usou uma bola de fumaça e acionou, gerando uma oportunidade para desaparecer.

- Voltaremos...

*Ao perceber a fumaça a garota olhava para todas as direções com um ódio explicito, e fazia selos, soltando uma rajada fortíssima de vento pela boca, na direção onde estavam os homens, afim de revê-lalos e batia os punhos violentamente.*

- SEUS MALDITOS DESGRAÇADOS!!!!
É MELHOR QUE FUJAM RÁPIDO ANTES QUE EU MUDE DE IDÉIA!!!

*Parecendo se conter como um animal feroz, Mayli pegava impulso e enterrava o pulso em uma árvore próxima ao ouvir as palavras covardes que soltavam, perfurando profundamente seu tronco e olhava para os homens de forma ameaçadora. As plumas de sua armadura pareciam reagir à sua ira e se eriçavam, como se realmente fizessem parte de seu corpo.*

- AH ENTÃO ESTEJAM PREPARADOS PRA MORRER SEUS CRETINOS!!!

*Sem paciência para se conter mais, a garota saltava velozmente dali, pegando muito impulso, e saltava na direção do céu o mais alto que conseguia dando um assovio.
Com um silvo estridente, o gavião voltava à sua forma expandida e passava em um rasante, buscando a garota novamente em suas costas.*

- Que desgraçados! Que ÓDIO!!!! Hikuro, está bem!?

*Saindo velozmente dali, o gavião soltava alguns silvos positivos, percebendo o quanto Mayli estava irritada.*

- Se mantenha acima das nuvens daqui pra frente, antes que eu mate alguém!!!

*Sem querer contraria-la naquele estado em que raramente ficava, Hikuro subia velozmente, e se escondia sobre as nuvens e névoa, que ainda deveriam ser abundantes com a manhã. Olhando de relance, encontrava uma Mayli que presenciara poucas vezes, de tamanha ira, a garota sequer tinha desativado sua Dootori. Estava completamente nervosa e arisca, e Hikuro, apesar de conhecidamente arisco e rabugento, começava a silvar na tentativa de acalma-la.*

- NÃO! NÃO TEM COMO FICAR CALMA!
ESSA PORCARIA DESSA GENTE FICA TE ATACANDO DE GRAÇA E EU TENHO QUE FICAR CALMA!?!
HUGAIN VAI SABER! EU NÃO VOU MEDIR FORÇAS SE TOCAREM EM VOCÊ! AH ELES VÃO VER SÓ!!!

*Hikuro seguia voando e parecia preocupado ao ouvir aquilo. Mayli estava realmente irritada.
Mantendo a calma para balancear os ânimos, a ave começava a chama-la para comer algo na cidade, algo que imaginava que ela iria gostar.*

- Não to com nenhuma vontade de arranjar mais encrenca com essa gente!!

“COMO ELE PODE SIMPLESMENTE TER SE RECUSADO A AJUDAR!? AQUELE PAPO DE SHINOBIS DE SEMBA TSURU!? SÓ VALE PARA MIYUME!?!?”

*Mayli estava de braços cruzados e seus olhos irados fitavam o vazio, parecendo sequer se importar mais com a vista do lugar, distantes.
Hikuro começava a imaginar o quanto daquilo seria fome, o quanto seria por ele, e que provavelmente também tinha alguma coisa a ver com o maldito rapaz Kyouke. Parecendo ponderar, o gavião apenas ficava em silencio um pouco enquanto analisava o que podia do solo, identificando um local com bom movimento de pessoas, e voltava a insistir para que fossem se alimentar na cidade, lembrando que Hugain havia dado um momento de pausa para ela.*

-... ÚLTIMA CHANCE SÓ PORQUE ESTOU COM FOME! Eu não vou ficar aturando esse povo baderneiro!! Tenho mais com o que me preocupar!!