ŦŦ_Pátio Externo_ŦŦ

Um pátio que fica do lado externo ao templo. Seu piso é de pedra, geralmente coberta pela neve local, assim como todas as suas esculturas e bancos que são espalhados de uma forma harmoniosa ao redor do pátio, perto de árvores bastante antigas.
Ao redor deste pátio há alguns jardins ornamentais com alguns bonsai centenários.

*Os jardins encantavam o templo com sua beleza e sua pequena diversidade coloria aquele ambiente.O silêncio permanecia até que certos animais que visitava a região todos os dias aparecesse, mas algo diferente do normal estava acontecendo.O rapaz de armadura podia sentir o vento ficar um pouco mais forte, a rajada de vento levava até as portas do templo. Um silhueta negra podia ser vista sentada sobre os degraus, suas vestimentas podia ser notadas de longe pela sua coloração que era negra que se destacava no piso branco do templo e o rapaz podia notar que o cabelo do visitante era camuflado por seu branco. O visitante parecia não estar prestando atenção nos dois que estavam a frente, estava mais preocupado em alimentar pequenos pássaros que procuravam alimentos. Abria um sorriso de orelha a orelha, se divertindo em alimentar as pequenas criaturas.*

-Pequenas criaturas agradáveis....*Tornou a observar o rapaz de armadura, sem nenhuma mudança facial, nenhuma demonstrava visível de qualquer sentimento.Não se mexeu apenas esperou que se aproximassem. A cada passo podia notar cortes por todo sobretudo negro, agora era possível ver a pele branca do rapaz e a coloração negra de seus olhos.*

*Estava desmaiada, e a capa de couro com capuz que vestia e seus cabelos recém curtos cobriam seu rosto e mal o deixavam aparecer.
Todaru, o corujo rei das neves branco de olhos âmbar continuava agarrado fortemente ao seu corpo desacordado, ferindo-o um pouco com o desespero de permanecer ao seu lado. Ansioso e confuso, o corujo olhava ao redor com o bico entreaberto, ofegante, e silvava alto algumas vezes, voltando a cutucar a garota e se sacudir para que ela acordasse.
Percebendo a aproximação de um homem desconhecido, o corujo toma uma posição defensiva, gritando de forma ameaçadora, mas não adiantava. Kairu era pega no colo por aquele estranho, obrigando a atacar o homem, se agarrando em seu braço, bicando, até arrancar-lhe sangue, sem tempo de perceber o outro indivíduo, pois aquele ali queria levar sua dona.*

*Parecendo descontrolado, Todaru continuava seus ataques contra o cara desconhecido, e apesar de estar machucando era apenas um alerta para que ele deixasse Kairu, até que Himura se aproxima. Grasnando de forma estressada, o corujo se agarrava às costas de Yukio sem nenhum carinho, mas aos poucos sua agitação cessava, reconhecendo que aquele ali era alguém em quem podia confiar.
De agressivo passava a preocupado, querendo que pudessem ajudar Kairu, sem entender por que ela não acordava.*

*Todaru permanecia pousado nas costas de Yukio, e olhava para todos ao redor, mas principalmente para Kairu. No estado de preocupação é estresse que se encontrava, a última coisa que queria era comer, então nem ligava para o que Himura oferecia.*

*O homem de veste negras deixou o templo junto com o guerreiro Himura que soltava os musculos após carregar Kairu.*

-Dependendo do que ocorreu, talvez possa ser tarde demais...*Desvio olhar suspirando de leve,olhou para o céu azul com sua imensidão sem fim*

"Será que "Ela" já entregou a mensagem"

*Tornou a olhar para o guerreiro após ser questionado e fitou atentamente Yukio*

-Então meu amigo...eu estava muito ansioso para visitar o templo e acabei mandando meu "passarinho" entregar uma mensagem *Era possível notar a ironia na voz, quando o mesmo citava seu animal. Olhando para a vila seriamente*

-Eu pretendo não ficar muito, eu vim encontrar respostas, espero acha-las...

*Sentindo muita dor pela claridade de fora, começava a andar na direção em que ouvia a presença daquela pessoa que estava ali. E depois percebia que era um homem e sua águia, como suspeitava, um Shinsora.
Parava ha alguns metros atrás do mesmo, limpando o rosto e apertando os punhos com força, enquanto sentia um frio terrível na barriga. Todaru silvava e se debatia no ar com nervosismo, querendo tira-la dali.*

- Hey! Você!!
Se é pra me matar que veio, faça logo o que precisa! Devolva a liberdade para essa ave! Que ele já perdeu muito tempo me seguindo sem propósito! Eu desisti dele e de tudo! Não sou mais ulti para nada!

*Todaru não conseguia aceitar aquelas palavras e atitudes, não podia deixar nada daquilo acontecer. Se colocava a frente de Kairu ampliando seu tamanho ao de um elefante, empurrando Kairu para trás, derrubando ela, e olhava de forma ameaçadora para o homem e sua águia.*

*Com um susto, caia de costas a alguns metros de distância, e se apoiava nas mãos com alguma dificuldade. Olhava para Todaru com os olhos estreitos e se erguia.
O pacífico corujo parecia não estar para brincadeiras, e permanecia onde estava, sem confiar que Himura e sua ave não eram uma ameaça.*

- Não Todaru! Não vai se machucar mais por minha causa! Me entendeu?! Pode esquecer!! Não aceito que faça isso!

*Se aproximava e se colocava a frente do corujo branco em tamanho ampliado. O capuz de couro fino de sua comprida capa havia caído pra trás, deixando sua cabeça a mostra. Era uma garota jovem de olhos e cabelos castanhos, curtos e bagunçados, que voltava com aquela expressão dura e ressentida para Himura, exibindo suas roupas camponesas simples, que nada se assemelhavam às de uma guerreira.
Seus braços nus de qualquer proteções tinham sofrido um pouco com a queda, e um deles sangrava na altura do cotovelo, mas ela sequer parecia ter notado, ou talvez não se importasse.*

- Não foi Baiken que te mandou para me punir?!
Quem é você?!

*Perguntava com aquele tom arisco, estreitando os olhos para o homem e sua ave. Todaru mantinha seu formato maior, olhando para a águia de Himura com seriedade. Estava claro que apesar das palavras de abandono, ele n deixaria aquela menina tão facilmente.*