ŦŦ_Sala dos Kages_ŦŦ

**Baiken Mitsuki** Qui 4 Set - 22:26

Relembrando a primeira mensagem :

A Sala dos Kages se encontra a extremo Sul do portão de entrada de Testugakure no Sato, na margem sul do rio Kigan, logo após o Dojo Nenriki e o Hospital Fukkyūkai.

Externamente a Sala dos Kages parece um imponente templo, com uma curta escada que leva à sua varanda e uma grande porta dupla de madeira maciça que da acesso ao interior. É cercada por plantas ornamentais e possui algumas árvores de porte nas proximidades de sua entrada, como cerejeiras, bordos e outras.

Internamente a sala surpreende um pouco por seu teto curvo, que ocasiona eco até aos menores ruídos proferidos no local, e sua grande extensão. O material de revestimento predominante é a madeira, na qual é possível se espelhar e perceber as diversas tonalidades utilizadas, variando do mais claro ao mais escuro marrom avermelhado.

No total a Sala dos Kages possui quatro janelas e toda sua extensão é livre de móveis, apresentando portanto o pátio vazio. Ao fundo, há um patamar mais alto com duas escadas de acesso, onde fica a grande mesa dos kages.

Tatsuma Kyouke Qui 5 maio - 22:23

*As últimas palavras de Baiken me insultavam, a kage já havia diminuído o suficiente sua consideração sobre minhas habilidades mais cedo e agora me acusava de falta de treino.. Mas mantinha a pose, estava em minha visão em um julgamento de qualquer forma*
- Falta de treino seria ficar cego. Creio que não esteja familiarizada com as características de meu clã kage-sama.

*Olho para a kage, meus olhos podiam dizer o quão irritado estava pelo que ela tinha acabado de dizer e ainda assim mantinha a forma e permanecia com o mesmo tom*
- Desde que adquiri minha kekkei genkai sou um corpo e duas pessoas, o que um faz o outro pode apenas sonhar. Não vi mal algum em dar espaço para alguém mais festivo estar num festival, não sabia que ele poderia causar confusão a ponto de eu ser preso.

**Baiken Mitsuki** Qui 5 maio - 22:48

*Mais uma vez Tatsuma demonstrava uma reação no mínimo estranha quanto as minhas palavras, daquele tipo que eu já tinha desistido de tentar entender, pois não via crime algum perguntar sobre seu treinamento, tendo visto os últimos acontecimentos poderia se ler até como preocupação. Mas já esperava, era de sua pratica tratar com hostilidade quem buscasse compreender, da mesma forma dos que não compreendessem.
Entretanto a resposta que ele me dava me deixava impressionada, além de aliviada por nunca ter de fato chegado a tentar ajuda-los.*

- E por vidas em risco não?
Pelo visto não conheço Tatsuma. Julguei que haveria algum tipo de treinamento ou parâmetros para autocontrole, mas é realmente uma pena, e até muito impressionante, saber que não.

*Cada vez mais saber daquele clã me deixava preocupada, e era preciso que ele tivesse consciência da imagem que estava me passando. Não apenas não os conhecia o suficiente, como também, pelo visto, não seria por Tatsuma que passaria a conhecer, e pelas premissas dadas por ele, não havia simplesmente nada a ser feito.*

- Então eu creio que já está na hora de exercitar seu alto conhecimento.
Prefiro nem imaginar o que teria acontecido se não fosse meramente uma ilusão! Será que você não consegue ver a gravidade disso?

Tatsuma Kyouke Sex 6 maio - 0:21

*A falta de conhecimento de Baiken sobre como funcionava a kekkei genkai do clã era um fator surpresa, pensava que a Kage analisava a tudo e a todos aos detalhes e sabia que era espiado enquanto estava na vila*
- Baiken-sama, posso explicar algumas coisas sobre meu clã. Mas se quer buscar respostas sugiro que use sua aliança com Ookami, seria uma surpresa para mim se um dos lobos que invoco receber uma ordem de eliminar alguém que falasse mais do que devia sobre as fraquezas do clã.

*Deixo a kage ciente caso ela quisesse mais informações. E começo a relatar o que sabia sobre a situação em que havia percebido que o chakra de meu corpo estava incorreto*
- Não sou um louco homicida, em nenhuma de minhas formas. A senhora puxou a atenção de minha personalidade de forma a controlar ela, o que aconteceu em sua ilusão está longe de ser algo que aconteceria em uma situação normal, a resposta extrema foi uma reação a atenção extrema. Infelizmente minha personalidade, mesmo que infantil, é um guerreiro e suas respostas extremas são de acordo com suas capacidades... Se apresentar um oponente para ele, ele irá lutar contra ele, se apresentar um brinquedo para ele, ele irá brincar com ele.

*Faço uma pausa*
- Porem não irei negar, existe um motivo maior para que não ande por ai igual ao Henzo que muda de personalidade a cada vez que pisca. Existem treinos para que cada personalidade saiba que está no controle e não simplesmente uma pule sobre a outra, eu permiti que minha personalidade infantil se manifestasse e apenas voltaria quando ele achasse que era bom voltar. Por vezes tenho impulsos de libertar a criança, quando algo realmente forte acontece e chama tanto a atenção que se torna inevitável, geralmente combates que são mais divertidos do que perigosos.

*Lanço um olhar mais concentrado para Baiken*
- Mas duvido que isso seja o único motivo que estou aqui essa noite. Matar ilusões está longe de ser um crime.

**Baiken Mitsuki** Sex 6 maio - 12:51

*Reviro levemente meus olhos para o que ele diz sobre se colocar em risco por me falar coisas do clã. Agora sentia que ele estava me ofendendo. Fico pensando sobre qual o objetivo que ele imaginava que eu tinha com toda aquela conversa se não ajudar e sanar qualquer dúvidas para tornar a convivência mais saudável.*

- Eu não quero saber de segredos do seu clã, isso pouco me importa!
Quero saber se existe algo mais que eu não deva fazer de jeito nenhum a vocês, se te falta algo que eu possa proporcionar para que aprimore seu treinamento, ou o que posso fazer caso precise de ajuda algum dia, sem que te desencadeie algum descontrole. Apenas isso! Quero poder confiar! Nada mais que espero de qualquer outro oficial desta vila!

*Mostro-me um pouco mais irritada do que de costume, tentando faze-lo entender o ponto onde queria chegar para que parasse de levantar suspeitas estupidas contra mim, mas sabia que possivelmente isso não iria acontecer, pois sabia que ele não confiava.*

- Tsc, mas se for preciso ir até Ookami para ter estas respostas, pode apostar que vou. Não vejo condição favoráveis de conviver com pessoas como você se não posso conhecê-los minimamente.
Se você precisar de alguma ajuda é mais provável que o mate sem querer tentando!? Que te faça libertar algo que vá impor riscos sobre outras pessoas? Não da para continuar assim! As coisas não acontecem como queremos, temos que confiar uns nos outros e poder nos preparar para qualquer situação!
E você, se quiser, pode continuar se escondendo. Eu não vou parar de buscar por isso porque além de tudo, é o meu dever!

*Tendo esclarecido meu intuito, que ao meu ver deveria ser óbvio, deixo claro que sei que ele não queira confiar em mim, mas que não iria desistir de sanar todas as dúvidas sobre seu clã, suas limitações, e necessidades por isso. Afinal, ele não era o primeiro e não seria o ultimo. Eu não sabia até onde ele sabia sobre minhas histórias antigas, e entendia o quanto isso poderia influenciar um julgamento sobre mim.
Percebo ele tentando amenizar o que tinha acabado de acontecer e o friso diretamente, tratando de lhe explicar.*

- Sei muito bem da existência dessa sua “criança interior” ha bastante tempo...Só não esperava me surpreender negativamente com o que ele é capaz de fazer quando busca diversão.
...Tatsuma você quase causou pânico geral com aqueles raios atrás do palco, e só não matou inocentes porque Kuroi interviu.
“Ah eu não devia” ter usado um genjutsu simples para tentar entender um pouco mais dessa sua “criança”? Desculpe garoto. Não recebi nenhum aviso que isso poderia causar tantos problemas em sua cabeça. Vê-lo manipulando raios daquela forma em meio a tantos civis me pareceu arriscado, mas eu vi uma oportunidade de tentar entender mais sobre a índole do seu outro eu, já que eu teria que tira-lo de lá de qualquer forma.

*Dado um passo para o lado e para o outro volto a olhar nos olhos do garoto, e me aproximo um pouco enquanto lhe perguntava sobre o outro incidente.*

- E não, esse realmente não é o único motivo. O que houve lá fora foi apenas a gota d’água para que você estivesse aqui ainda esta noite.
O conflito que aconteceu mais cedo entre você e Kairu teve influencia desse seu outro “lado”? Ou algum outro que desconheço? Você tem consciência do que fez? Ou estava só “chutando” quando disse na recepção que ela nunca o perdoaria?

Tatsuma Kyouke Sex 6 maio - 14:35

*Seguia com a postura que procurava não deixar naquele lugar até que finalmente fosse liberado. A alegação de que queria confiar em mim era no mínimo risível pelo que já havia acontecido na vila e o quanto havia sido deixado claro que para Baiken eu não passava de um gennin mais forte do que os outros. Mas Se ela queria ajudar e não entendia sequer o mínimo do que estava falando teria que ser mais direto*
- Baiken-sama, estou explicando minha posição aqui. A senhora me ofende ao pensar que meu treinamento deve ser aprimorado ou assumir que sai do controle em algum momento. Parece estar me confundindo com Henzo, não fui afetado por energias estranhas e nem passei por traumas ao ponto que me deixassem quebrado como aconteceu com ele, eu e a criança temos controle sobre nossas habilidades. Liberar os raios pode ter causado pânico pela forma súbita que isso aconteceu, mas dizer que Kuroi-san impediu uma tragédia é dizer que eu estava mirando esses raios nas pessoas e, exceto em sua ilusão, duvido que isso tenha acontecido.

*Continuava olhando para a kage, meus olhos eram quem demonstravam minha irritação com a situação, mas mantinha sempre a mesma pose e tom de voz*
- Se quiser parar um Kyouke bata nele, com força. Se quiser ajudar um Kyouke em crise isole ele. Se quiser usar uma ilusão em um Kyouke use uma forte. Se quiser bisbilhotar a nossa mente, esteja pronta para encontrar o outro que está la dentro. Essas são as ações que a senhora deseja saber sobre como parar um Kyouke.

*Finalmente ela realmente revela o que havia me levado a ser interrogado, Kairu. Shinsoras e Kyoukes pareciam ter virado algum tipo de antagonistas nessa vila*
- A única personalidade que da a miníma para as ações de Kairu é essa que está a sua frente, novamente me acusa de ter me descontrolado. A única personalidade que influenciou minha atitude contra Kairu foi a da própria Kairu. A senhora fala como se eu fosse um descontrolado, mas ignora que a menos de um dia dois gennins quase se mataram durante um resgate e após isso começaram a ameaçar um ao outro.

*Saber que estava sendo julgado por aquilo era o suficiente para entender que Baiken não iria considerar nada do que dissesse*
- Irei explicar o que fiz no quarto, se julgar que agi com descontrole posso apenas dizer que estava em pleno uso de minha consciência e cada ato foi tão penoso quanto ferir uma companheira.

Fui ao quarto de Kairu para a repreender pelo comportamento afobado e descontrolado que ela havia demonstrado no resgate de Henzo, esperava que ela ao menos tivesse a consciência de admitir seus erros. Porem, ao invés disso vi apenas uma pessoa sem o menor remorso e sem consciência alguma das consequências de seus atos, cega de raiva.

Tentei dialogar com ela, mostrar aquilo que ela havia feito. Todas as ações que ela poderia ter tomado e que por raiva, ou impulso decidiu não fazer. Ela enviou Shuuhei para buscar Mayli, enquanto Mayli estava com problemas e completamente arredia, ela depois deixou Mayli descontrolada ir lutar contra um kage sozinha... Sua esperança de ajuda era eu, que ainda cuidava de Henzo... Logo após ocorreu o incidente com Henzo, ela achou melhor forçar uma pessoa desesperada a continuar voando ao invés de pousar a ave.

Ao invés de ouvir isso pareceu apenas deixar ela ainda mais irritada e então minhas palavras foram deturpadas ao ponto em que ele tentou forçar um fim na discussão. Foi então que decidi que, se palavras não adiantavam, ações seriam necessárias e apliquei então de um método agressivo para tentar mostrar na prática o quanto ela não sabia agir ou ouvir quando estava com medo. Isso ao menos fez ela se desculpar com Todaru ao invés de apenas culpar Henzo pelo que tinha acontecido a ele.

Para todos os olhos o que fiz foi uma tortura. E espero que essa tortura tenha pelo menos a feito pensar. Não espero perdão e não me desculparei por usar tais meios, Kairu é uma ninja com potencial e está deixando que suas emoções acabem com tudo.

**Baiken Mitsuki** Sex 6 maio - 20:52

*Apenas fito Tatsuma com um sorriso descrente.*

- Nossa, desculpe então por perguntar se te falta algo ou por acreditar que esses atos sem noção não poderiam ser feitos por você. Não repetirei tal ofensa.
Foi exatamente isso que aconteceu Tatsuma. Seus raios naturalmente direcionados a aquelas “pessoas de mentira” teriam matado várias pessoas se Kuroi não intervisse. Ainda não entendeu isso?
É realmente uma pena saber que acha natural a sua “criança interior” lançar raios e matar quem ela não gosta.

*Minha insatisfação era visível, então apenas miro os olhos do chunnin com irritação por ter que ouvir mais uma vez seus devaneios sobre minhas intenções. Parecia que ele sequer raciocinava antes de falar aquelas coisas, mas precisava ter paciência.*

- Não era minha intensão aqui falar do conflito entre Kairu e Henzo. Caso não tenha percebido, não estava em meus planos discutir sobre isso ainda hoje, e não vou trazer Kairu aqui para isso agora. Estou aqui para falar de você e ouvir o que tem a dizer sobre seu conflito com Kairu, compreendeu garoto?
Pense bem antes de julgar o que ignoro ou deixo de ignorar.

*Cruzo meus braços com muita seriedade, completando o que ele falava.*

- Antes fosse algum descontrole...
Se eu concordasse com esses seus “métodos” poderia estar vivendo minha antiga vida sem remorsos...

*Fico imóvel observando-o durante todo o tempo em que ele explicava o que tinha feito, e após seu termino, ando um pouco para os lados.*

- Diz que ela estava sem o menor remorso ou sentimento de culpa pelo que tinha acontecido, como uma psicopata? Mas pelo que sei, ela estava cuidando do ferimento de Todaru, e não estava feliz por isso.
Certamente estava cega de raiva, mas você sabia exatamente o por quê?
Então você começou a acusar uma pessoa cega de raiva e falar tudo o que ela poderia ter feito sem dizer como...Sendo que ela alegava justamente que não sabia como deveria ter agido.
Se ela correu até você para buscar ajuda para a prima, deve ser porque confiava em você, ou por que era a pessoa mais próxima dela no momento.
Você usou um método agressivo em alguém cego de raiva que a deixou visivelmente em pânico e esperava que ela aprendesse o que mesmo?
Você acha mesmo que ela só se sentiu mal pelo que houve com Todaru após o que você fez?

*Paro diante de Tatsuma encarando seus olhos com aquela expressão séria e vazia, que demonstrava toda minha insatisfação.*

- Parabéns Tatsuma, você conseguiu apenas que Kairu achasse que você foi até o quarto dela para se vingar pelo que tinha acontecido com Henzo. Se é que te interessa saber.
Como vai ficar a relação entre vocês, ou o que os outros pensam de você, não me diz respeito.

*Me viro e tomo alguma distancia do rapaz, enquanto começava a falar sobre o que tinha ouvido.*

- Eu conversei com Kairu pouco antes do festival.
Percebi que ela errou muito feio em subestimar o medo de Henzo. Acho que a principio ela pensou que o medo de Henzo era brincadeira, talvez não gostasse dele, ou parecesse algo absurdo pra ela, não sei. Disse que ele falava de uma forma engraçada quando acordou, e então ignorou os sentimentos do rapaz de forma completamente irresponsável. Eu vou puni-la por isso, mas não será usando minha força contra a dela querendo força-la a falar o que eu quero ouvir.
Pelo que ouvi ela achava que conseguiriam chegar até a pensão, já que tinham chegado no centro. Ela disse que não sabia o que tinha acontecido com Todaru quando Henzo o paralisou, mas ele tinha dormido em pleno voo, então ela se desesperou. Pelo visto a única coisa que ela desconfiava, era que Henzo estava fazendo aquilo com o toque, então o tirou de perto de Todaru o mais rápido possível na esperança que ele voltasse a voar para que pegassem Henzo no ar, o que não aconteceu a tempo.
Apesar de ela ter errado na forma como tratou o medo de Henzo, não era intenção dela ferir ou matar alguém, e sim leva-lo até a pensão, como você pediu.
Henzo também tomou uma atitude desesperada quando adormeceu a ave em pleno voo, colocando todos em risco, mas sua intenção era apenas descer.
Duas atitudes desesperadas de dois gennins desesperados e inexperientes.
Depois eles se ameaçaram e foi aquela confusão horrível que você e Kuroi presenciaram.

*Volto a encara-lo friamente.*

- Ela tinha consciência que tinha errado e machucado Todaru, e no momento que você foi falar com ela em seu quarto, ela só queria cuidar da ave dela que tinha se ferido na confusão, mas deixou você entrar, provavelmente por considera-lo um amigo e confiar em você. Ela disse que estava com muita raiva por tudo que tinha acontecido, e nem um pouco a fim de ouvir sermão. Só queria cuidar de Todaru, pois estava preocupada.
Disse que você começou a acusa-la de ter se omitido de ajudar Mayli e depois de ter a deixado lutando com Sagara, e que tudo que estava acontecendo de mal com Mayli era culpa dela. Disse que você a acusou de ter tentado matar Henzo, e de ter ferido Todaru. Ela disse que tentou explicar para você que ela não sabia como poderia ter agido diferente naquele momento, mas que você parecia não escutar nada do que ela dizia, o que a deixou cada vez mais irritada. Você parecia querer apenas forçar que ela admitisse a culpa pelas consequências destes fatos.
Disse que mesmo depois de ter tentado te expulsar para cuidar de Todaru, você continuou a discussão e aplicou uma chave de braço nela, e apesar dela ter se desesperado e pedido insistentemente para que você a soltasse, você não a soltou e a falou que ia fazer ela sentir o que ela fez Todaru passar.
Tudo indica que ela começou a entrar em pânico por sentir que você estava a ameaçando, e quando você a paralisou, ela pensou que nunca mais ia voltar ao normal. Não sabia o que você tinha feito com ela, e que acreditava que você estava se vingando pelo que tinha acontecido com Henzo.
Percebe? O que você conseguiu ensinar a ela?

*Torno a me aproximar encarando-o profundamente com desgosto.*

- Mas o pior não foi essa história toda...
O pior foi o estado de completo pânico em que ela estava quando me contou tudo isso, horas após tudo ter acontecido.
É certo que Kairu tem problemas para controlar suas emoções, principalmente sua raiva, mas você sabe o por que? Você faz alguma ideia do por que dessa reação exagerada?

*Dou uma pausa enquanto o olhava.*

- ...Você faz alguma ideia por que Kairu se omitiu a ajudar Mayli e depois mudou de ideia?

Tatsuma Kyouke Sex 6 maio - 22:08

*As ironias da kage não pareciam me afetar*
- Desculpe, duvido que a senhora mesma crê na confiança que diz ter por mim. Até hoje a coisa mais importante que deixou em minhas mãos foi acompanhar duas jounnins em uma missão de invasão, um suporte.

*Me surpreendo quando ela fala da ilusão, e isso levanta um tom de preocupação*
- Não sabia que a ilusão havia afetado apenas a percepção, quando acordei para aquilo estávamos no meio da arena. Pensei realmente que estávamos paralisados desde o início.

*Baiken pelo visto realmente sabia de tudo, não estranhava saber que a kage simplesmente observava a todos na vila. Além disso, Kairu já havia conversado com ela sobre o ocorrido no quarto, estava apenas repetindo uma história de outro ponto de vista*
- Se ela tinha os sentimentos que a senhora diz ela não demonstrava. Preferia acusar outros de seus erros. Minhas palavras podem não ter sido o motivo dela se arrepender, mas pelo menos de parar e se desculpar. A segui do centro até seu quarto, em nenhum momento ela sequer parou para pensar no que havia feito e apenas remoía sua raiva.

*Olho nos olhos da kage assim como ela olhava os meus*
- Devido ao abalo de Kairu tentei ser sutil em falar sobre os erros dela no inicio de nossa conversa. Fui calmo, como o amigo que considerei que era, até ver que ela simplesmente estava cega de raiva como a senhora mesma colocou, cega a ponto de que cada palavra minha soava a ela como se não a ouvisse. Na verdade tentava apenas fazer ela entender que havia errado e a raiva que estava sentido de Henzo era desproporcional... ao invés de me ouvir decidiu que chutaria novamente Henzo de cima de Todaru, mesmo eu tendo a falado que se ela apenas tivesse descido ela teria evitado tudo aquilo... Então creio que me julgar pelo que a pessoa com medo de mim tem a falar é no mínimo injusto nesse ponto, porem a verdade é que a torturei e se quiser julgar esse ato me declaro culpado.

*Acompanhava o olhar de Baiken diante dessa última frase*
- Se ela me teme é porque a fiz me temer, não existiria tortura se ela se sentisse bem com o torturador. Minha intenção foi fazer ela raciocinar, ouvir uma confissão no estado que ela estava era o menor dos meus objetivos. Ainda não os alcancei, espero um dia ver Kairu se lembrar desse dia e temer cometer os mesmos erros que cometeu hoje. Como disse, tomei uma atitude violenta e não de curto prazo. Não me orgulho do que fiz, nem um pouco, mas não irá ver arrependimento em meus olhos.

**Baiken Mitsuki** Sex 6 maio - 23:46

- Até agora foi o maior problema que nos apareceu...

*Fico impressionada com a petulância de Tatsuma em afirmar aquilo depois do que fez.
O que ele esperava? Confiança e prêmios após toda aquela confusão?
Faço uma pausa, percebendo que ele não se interessava mais em saber, possivelmente por covardia de descobrir o que não sabia.*

- Já faz um tempo que desisti de ver arrependimento em você.
Você acha sempre que sabe de tudo e que suas atitudes estão sempre blindadas pela sua percepção apurada.
Nem eu sei tudo Tatsuma, por mais que observe e tente compreender os fatos. Às vezes, nada além de uma conversa franca pode nos informar mais, mas é preciso ter o mínimo de humildade para chegar a essa conclusão. Precisa ter coragem.
Você não sabe nada sobre Kairu, assim como ela aparenta não saber sobre você e seu clã.
Ela realmente te parece alguém expressiva e fácil? Pelo visto você vê muito mas enxerga mal pra caramba.
Suas palavras e atitudes só conseguiram a levar ao ápice da raiva e de um estranho pânico. Após uma fase dessas as pessoas costumam não conseguir manter suas máscaras e posturas muito bem.

*Estava cansada daquela discussão, era irritante a previsibilidade dos fatos e como as pessoas insistiam em ser tão burras ou egoístas. Não entendia.*

- Esse é o problema em querer discutir com alguém explosivo cego de raiva. Se conseguirem ser tão impulsivas quanto essa garota, com certeza elas desejarão matar o motivo de suas raivas. O que as diferencia, é se elas irão ou não fazer isso a longo prazo. E tenho certeza de que Kairu não faria. Tenho certeza de que ela iria perceber o quanto tinha errado após se acalmar, assim como ela já fez antes, mesmo depois de momentos de explosão.
Nós dois sabemos, ela é uma boa garota, e é esforçada. Ela não merecia isso que você fez.
E é justamente porque você torturou sua amiga que irei puni-lo. Não era uma ameaça, não era um inimigo, e creio que nem uma colega. Era sua amiga, e você, mais do que qualquer um, deveria entender do temperamento e da índole dela, do jeito que você a aceitou.

*Me distancio com o mesmo tom desgostoso de antes e olho para um canto qualquer, antes de voltar a focar Tatsuma.*

- Espero de verdade estar errada, mas provavelmente o máximo que vai conseguir é vê-la temer ainda mais confiar de novo em alguém ou talvez se isolar.
Espero que você nunca mais faça isso a algum aliado diante dos meus olhos, compreendeu?
Vou saber que não foi um engano, e eu não garanto que ficarei inerte.

*Encaro-o de longe, sem mostrar qualquer empatia.*

- Eu já ouvi o suficiente por hoje...

Tatsuma Kyouke Sáb 7 maio - 17:21

*Ouço tudo que a kage tinha a dizer fitando ela e esperando o encerramento*
- E qual a punição que acha ideal para mim Baiken-sama?

**Baiken Mitsuki** Sáb 18 Jun - 23:39

-...

*Volto a fitar um canto qualquer e meus olhos se estreitam ao ouvir a pergunta de Tatsuma. Ele não fazia ideia do efeito que aquilo tudo estava causando, e muito menos em que estava pensando.
Cerrava os punhos, estralando seus ossos sem querer.*

- Eu só quero que você saia da minha frente por hoje e tome muito cuidado onde pisa.
Se não puder tomar conta de si mesmo, ou passar a noite sem causar mais problemas e por em risco as pessoas ao seu redor, aconselho que não se arrisque a tentar e testar minha paciência...
E se tudo correr bem, amanhã você saberá sua punição.

*Volto meu olhar ríspido para o garoto, e havia um brilho estranho que antes não pairava ali, com uma voz de poucos amigos.*

-...Será que você compreendeu?

*O clima estava pesado, e eu precisava me acalmar. Kuroi e Midori se entreolhavam por alguns segundos, parecendo mais atentos que antes.*

- Dispensado.

Tatsuma Kyouke Dom 19 Jun - 0:38

*Continuava a postura que estava e ao ouvir a sentença de Baiken a faço uma reverencia olhando a mesma nos olhos*
- Com meu chakra selado não vejo como descumprir essa ordem. Boa noite, Tetsukage-sama.

*Levanto e faço minha retirada andando de costas para a porta por três passos antes de me virar para a mesma e me retirar*

**Baiken Mitsuki** Ter 1 Nov - 22:28

*Midori caminha até a janela onde Kairu havia batido, abrindo-a e dando de cara com a mesma.*

- Está com problemas pequena Shinsora? Pelo visto não quis usar a porta.

*A kunoichi frisava Kairu parecia não perceber ou não se importar com seus cabelos cortados, mas sim com sua palidez.*

- Parece que algo te assombra. Vamos, entre. Logo Baiken-sama virá atendê-la.

Kairu Shinsora Seg 7 Nov - 9:51

*Erguia os olhos para a janela reconhecendo a serva da Tetsukage abrindo aquela janela e se levantava cuidadosamente. Entrava na sala com alguma dificuldade após concordar com ela e se apoiava contra o parapeito, sem se sentir a vontade para responder a observação da kunoichi.*

- Obrigada...
Vou esperar ela aqui...

*Respondia baixinho, indo para um canto mais escuro e sentando-se no chão, enquanto ajeitava o capuz, acariciava e olhava para seu corujo com um tom bastante triste.*

- É Midori ne?
...Precisava falar com Baiken-Sama...antes que essas pessoas que estão vindo...cheguem.

*Falava tão baixo que não parecia ter a intenção de ser ouvida e abaixava os olhos com preocupação.*

**Baiken Mitsuki** Sex 9 Dez - 21:37

*Sigo a frente abrindo a porta, entrando na sala dos Kages.
Vejo Midori logo a minha frente, e ela me indicava Kairu em um canto com seu olhar.
Me volto então para a garota, me aproximando um pouco da mesma, estranhando o capuz.*

- Bom dia...
Kairu? Percebi que me aguardava.
Qual o problema? O que houve?

*Permaneço a alguma distância da garota a observando e aguardando.*

Tatsuma Kyouke Ter 13 Dez - 17:58

*Entrava logo após a kage, oculto até onde sabia, ali dentro olhava diretamente para kairu. Seja lá o que Baiken desejava com aquilo tinha haver com sua proteção com a Shinsora*

Kairu Shinsora Qua 14 Dez - 9:14

*Estava tão concentrada nos barulhos que mal respirava, não queria que nenhum conhecido a visse naquele momento. Seu coração batia tão rápido que pudera apenas sentir medo da aproximação e se encolhera um pouco mais em seu tremor insistente, sem saber como reagiria se visse o traidor do Tatsuma em sua frente.*

“Não acredito nisso...”

- Alguém me tira daqui...

*Todaru a envolvia com as asas, tentando conforta-la e silvava baixinho de forma carinhosa e protetora, mas nada parecia ajudar.
Para alívio de sua aflição, percebia que Baiken entrava na sala contrariando seus sentidos, e mal tinha tempo de se perguntar como era possível. A olhava de relance pela surpresa, tentando esconder o tremor, abaixava o rosto com um sinal negativo quando ouvia sua pergunta, precisando respirar.
Como poderia explicar?*

- Baiken-sama... Eu tinha que te ver...

*Tremia por um frio inexistente, sua face pálida denunciava a fraqueza, e o quanto estava visivelmente abatida.
Esfregava o rosto, tentando conter a angustia que estava a sufocando, e olhava para a Sandaime apenas de relance.*

- Eu não consegui pregar os olhos a noite inteira... Não consegui...
Umas lembranças...horríveis vinham na minha mente o tempo todo...

*Sua voz pausada e fraca, se intensificava conforme percebia que não conseguiria relatar aquilo de forma digna. As lagrimas escorriam de seus olhos e sua voz embargada começava a se libertar.*

- Sabe Baiken-sama? O maldito do Tatsuma tinha razão. Eu sou um desastre...
A minha cabeça está explodindo...Todas essas lembranças...Esse pesadelo... Eu pensei que tinha esquecido... Depois de todos esses anos... Mas não...Eu ainda desconfio de todos...Não quero ninguém por perto...E eu pensei que conseguiria depois que decidi vir para a vila... e tentei ter alguma amizade...mas agora eu sei o quanto eu estava iludida...isso nunca vai passar...
Como alguém assim pode conseguir fazer algo na vida?!
Foi assim que perdi minha oportunidade de treinar com Mayli...E agora já é tarde...Meu tempo passou...Jamais vou conseguir outra chance...E por mais que sonhasse com isso...Eu não consegui. Não sou forte como queria ser... Não consegui defender Mayli quando ela lutou com aquele Kage...Fiquei sabendo que ela se feriu e você quem teve que ajuda-la..
Quase matei uma pessoa tentando defender Todaru...
Sou apenas um estorvo aqui... Sou apenas um estorvo para Todaru...Uma ameaça que pode prejudicar qualquer um...Porque eu não me controlo quando me atingem!?

*Voltando a abaixar a cabeça, começava a falar para Todaru, que protestava com irritação, batendo as asas, cantando alto, e repuxando a capa que Kairu vestia sobre a qual estava pousado, fazendo com que seu capuz caísse mostrando o que tinha ela tinha feito novamente consigo mesma.*
- Eu não mereço sua companhia Todaru-kun...Não mereço...
E eu não quero mais. Não quero mais nada disso...Não quero que se prejudique mais ou sofra qualquer risco...Eu quero que você seja livre de mim Todaru...Apenas se liberte de mim e vai viver a sua vida e seja feliz!
Eu sou um desastre...Baiken-Sama. Não sirvo para ser shinobi. Nunca devia ter me inscrito. Foi um erro. Uma vida na floresta era muito mais do que eu poderia aguentar. Eu desisto...

*Terminando de desabar ali mesmo, a garota apenas segura seu capuz no lugar, e fechava os olhos com força, aguentando a revolta de Todaru.*

**Baiken Mitsuki** Qui 15 Dez - 18:22

*Permaneço observando a garota com seriedade e preocupação enquanto ouvia seu discurso angustiado e percebia seu esgotamento.
Kuroi surgia do piso ao meu lado e se colocava a olhar fixamente nos olhos de Tatsuma, igualmente à Midori que permanecia às minhas costas, atentos para qualquer reação adversa. Afinal estávamos diante de uma pessoa instável que admitira praticar tortura com sua própria colega.
Mesmo após o relato que havia ouvido na noite anterior tinha minhas esperanças de ver uma reação positiva, mas como imaginava, as feridas de Kairu pareciam plantadas em um passado que ela não estava disposta a revelar, e eram perturbadoras a ponto de afetar seu bem estar físico daquela forma. Algo que Tatsuma admitiu desengatilhar quando decidiu tortura-la, uma vez que não a conhecia o suficiente para supor os efeitos que causaria.
Me aproximo e me ajoelho em frente a ela, segurando em seus ombros, olhando-a diretamente logo após sua última palavra.*

- Kairu...Isso não é uma opção.
Agora chega. Descanse.
Cuide dela Todaru.

*Falo de forma pesarosa e atinjo determinados nervos em um aperto rápido de minhas mãos para que ela desse uma trégua para seu corpo antes que tivesse uma crise nervosa e piorasse, pois de nada adiantaria dialogar com ela naquele estado. Em vez disso, Kairu sentiria uma dor repentina e seus olhos iriam escurecer até leva-la ao chão, momentaneamente adormecida, e este a tragaria em um portal negro.
Me ergo dali e dou dois passos para trás e volto meus olhos frígidos para Tatsuma, que àquela altura já teria sua posição revelada.*

- Então esse era seu objetivo.
Diga ao líder do seu clã que ele pode entrar.

Tatsuma Kyouke Sex 16 Dez - 22:38

*Seguia ao lado de Baiken, oculto, até nos depararmos com Kairu. A garota era apenas uma mera imagem de si mesma naquele estado, quase sentia pena por ela e arrependimento pelo que a tinha feito, podia sentir seus tremores e o cheiro de seu desespero e confusão. A minha frente Kuroi e Midori estavam a postos para qualquer atitude minha, sentia seus olhos pesados e acusadores contra mim, me enchendo de raiva. Os encaro de volta*
"Por que ainda estamos aqui? cat

"
- Baiken quer nos mostrar algo, fique quieto.

*Kairu começava seu desabafo, fraca e pausada, claramente seu estado se devia a mais do que o que havia feito com ela. Sua reação mostrava que minha análise sobre sua personalidade era correta e novamente a garota desistia, desistia e escondia o passado perturbador que a assombrava e fazia agir da forma que agia. Não conhecia esse lado de Kairu e não havia tido a intenção de a afetar a ponto disso vir a tona dessa forma, mas ainda assim não entendia como ver aquilo como minha culpa. Havia tentado um choque de realidade na garota e agora era acusado de tortura pura e simples. Me olhavam como se por algum motivo eu sentisse prazer em fazer o que precisava ter sido feito. O pior era sentir que tudo aquilo havia acontecido apenas por ser Kairu, pois na mesma noite havia torturado fisicamente Henzo e em nenhum momento isso havia sido levantado contra mim, como se a ameaça de afogar um gennin cego fosse banal*
"Ela está chorando, ela não é má Tatsu! Por que ela quer mandar o passarinho embora? cat

"
- Por que eu a fiz lembrar de algo que ela se recusa a aceitar como passado dela. Agora fique quieto, você tem culpa nisso também.

*Encaro Kairu, ignorando os demais e seus olhos cheios de raiva. Então Baiken a faz desaparecer após a desacordar. A kage se levantava e olhava para mim com sua voz ditatorial e carregada de seu julgamento. Ergo minha cabeça do chão onde estava Kairu, havia mordido meu lábio para descontar a raiva que sentir pelo que tinha visto e minha boca sangrava*
- Era. Ela não serve para ser uma ninja e acaba de tomar a decisão mais acertada de sua vida. A senhora por outro lado a jogou em um mundo de sonhos, ou melhor dizendo pesadelos. Baiken-sama, está falando do líder dos Kyoukes, o que te faz pensar que ele não saiba que pode entrar?

**Kyouke Kyosho** Sáb 17 Dez - 9:50

*O lobo alvo e alto entrava na sala, passos lentos e os olhos vidrados em Tatsuma*
- Ajoelhe perante sua kage e se desculpe Tatsuma. Agora! Baiken-sama pode ser muito amigável em ter te deixado com algum sopro de vida por sua insolência, mas não permitirei outro gesto desrespeitoso como esse.

*O lobo se transforma em homem novamente, olhando ao redor percebia que realmente a menina que estava ali havia sido deslocada. Olho para Kuroi*
- Um jutsu interessante. Baiken-sama, envolver um kage aliado em uma jaula de sombras é inapropriado.

Kairu Shinsora Ter 20 Dez - 17:53

*Olhava nos olhos de Baiken com vergonha quando era atingida por uma dor inexplicável que fazia um grito abafado sair de sua boca.
Assim como a Sandaime havia dito, sentia seus olhos pesarem e escurecerem aos poucos, desmaiando completamente no chão, onde o portal de Kuroi a derrubava para outro lugar.
Confuso, o corujo branco Todaru olhava para Baiken ouvindo sua recomendação e começava a piar alto e bater suas asas, agarrando Kairu como podia, tentando impedir que ela fosse tragada, mas acabava desistindo e indo com ela, a tempo de ver que Tatsuma também estava ali.*

**Baiken Mitsuki** Sex 13 Jan - 9:58

*Na companhia de Kuroi, me aproximo um pouco mais de Tatsuma com o mesmo olhar frio enquanto ouvia suas respostas tipicamente infantis.*

- Bom saber que suas evasivas da noite passada não passavam de uma mentira.
Levarei em consideração.

*Dou uma risada abafada quando ouço o comentário sobre Kyosho me perguntando se aquele ali não seria na verdade a versão infantil de Tatsuma, mas voltava a observa-lo com total descrença, lavando minha mão sobre suas atitudes.*

- Hahaha mas é claro que ele pode? Se o meu interesse era exatamente que ele tivesse consciência do que acontecia aqui.
Entretanto, avisar que ele tem permissão para entrar não era um pedido Tatsuma, era uma ordem.
Mas o que eu poderia esperar mais de você, não é mesmo?
Sinceramente, não me surpreende.

*Observo o Ookage entrando na sala com um semblante estressado e suspiro imaginando como poderia avisa-lo que não valia a pena.
Permaneço de braços cruzados, observando o que Kyosho sugeria após observar tamanho desrespeito de Tatsuma com minha autoridade. Infelizmente para o chunnin, eu não teria mais piedade ou paciência para alguém que estava a fim de causar problemas gratuitamente. Minha confiança ele já tinha perdido, e agora ele acabara de perder meu respeito.
Sorrio dando um aceno de mão para Kyosho, como se estivesse tudo bem.*

- Ele quer demonstrar sua incapacidade. Ele vem se esforçando tanto para isso que demorou, mas finalmente está me convencendo. E eu espero que ele esteja bem realizado, pois ele mesmo escolheu o próprio destino.
Só torço para que agora ele consiga compreender que esta em julgamento, e que a não ser que seja convidado a falar, deverá se manter calado.

*Olho para o Ookage com tranquilidade em resposta, enquanto Kuroi, ao meu lado fazia uma breve reverencia a sua autoridade e voltava a mirar Tatsuma com seus olhos azuis e a frieza de um oponente, demonstrando um tom ameaçador bastante diferente do qual o chunnin estaria acostumado a presenciar, principalmente por não estar gostando de seu desrespeito.*

- Devo isso ao meu ajudante Kuroi, Kyosho-sama.
Por isso lhe deixei a vontade para escolher. Não tens obrigação de confiar plenamente em uma recém-conhecida.
...Não haveria qualquer glória em tirar a vida de um principiante por insubordinação. Ele está em um sistema hierárquico que ira ensina-lo como se comportar.
Então se me permite, gostaria de começar logo o relatório sobre Tatsuma. Não vejo motivos para demoras neste caso. Tenho mais a tratar com o Ookage.
Alguma objeção de sua parte?

Himura Sex 13 Jan - 19:33

*Os raios solares brilhava intensamente naquela região, o vento batia suavemente pela pele das pessoas que transpiravam com o calor, dando uma sensação de frescor. Era um clima agradável para se viver, mas poucas pessoas ou nenhuma sabia o que estava acontecendo naquela sala que era considerada o quartel-general da administração daquela vila. O que aquelas intrigas resultariam afinal?Seria prejudicial para a população?Punir o garoto resultaria em algo?*

*Muitas informações e um clima muito pesado naquele pequeno ambiente que foi escurecido por algo, ou alguma coisa enorme que apareceu na janela, impedindo os raios ultra violetas adentrarem o ambiente. Com suas grandes asas abertas utilizadas para aliviar o impacto do pouso e suas garras fincando na madeira da janela como se fosse papel. O que poucos sabiam era que suas asas tinham quase 2 metros de ponta a ponta, apresenta o dorso cinza-escuro quase negro, com peito e abdômen branco, pescoço com colar negro, e cabeça cinza com um penacho bipartido. Apresenta as partes inferiores das asas e calções brancos com estrias negras, e cauda escura com três barras cinzas. O animal era majestoso e demonstrava poder. Com pequeno grunhido que ecoou pelo ambiente, chamando atenção de todos e dando pausa na discussão. O animal portava um pequeno pergaminho amarrado em sua pata.*

Tatsuma Kyouke Dom 15 Jan - 1:49

*A voz infantil em minha cabeça seguia tagarelando enquanto as coisas se complicaram ainda mais dentro daquela sala*
"Vou, ela sabe que você não queria maltratar a garota passarinho"

*Me segurava para não responder a voz, já havia feito isso é agora a kage desejava tirar conclusões. Ouço a voz enfurecida de kyosho e a zombaria de Baiken. Dois kages me julgavam agora é kuroi já tinha sua sentença nos olhos. Obedeço a ordem de kyosho e me ajoelho para a kage*
- Desculpe minhas palavias rudes tetsukage-sama. Deixei minhas emoções atrapalharem minha compreensão das suas intenções.

*Sigo na posição mesmo após ter dito as palavias e esperava o julgamento*
"Até eu senti sua ironia!"

**Kyouke Kyosho** Seg 16 Jan - 8:07

*Descontente com a trivialidade que Baiken queria demonstrar com as atitudes de Tatsuma e também sobre toda a situação daquela visita mantenho os olhos nela e em Tatsuma, olhos que desaprovavam a ambos e transpareciam descontentamento. Me aproximo de Tatsuma e um fio se estica de minha mão até seu pescoço*
- Ele deseja mostrar seu desrespeito por sua autoridade Tetsukage, não sua incapacidade. Um chunnin tem a patente de um líder de esquadrão e responsável por tarefas importantes em tal sistema, um novato não teria ganho esse título e menos ainda teria sido enviado como representante do meu clã para sua vila. Portanto não irei deixar que esses atos sejam tratados com leviandade.

*Olho para Kuroi enquanto respondo a kage. Uma pequena sombra sai de trás do servo de baiken, logo se revelando um filhote, a primeira vista um cão pequeno*
- Já que teremos um servo seu acompanhando esse processo inteiro, me permita apresentar um dos meus. Esse é Hitsuu, um encarregado de me manter informado das atividades dos membros do meu clã. Por meio dele soube dos problemas que tem ocorrido em Tetsu e me desloquei para cá. Podemos seguir como a senhorita desejar.

**Baiken Mitsuki** Seg 16 Jan - 14:48

*Observo uma sombra se fazendo sobre a janela, e um grasno estridente anuncia a chegada de uma majestosa Harpia. Franzo um pouco meu cenho para a presença inesperada, olhando para Midori.*

- Midori, recolha a mensagem daquela ave, por favor?
Tratarei após terminar aqui.

*Atendendo ao meu pedido, a kunoichi que usava um tapa olho, se dirige até a janela, onde estava a ave de rapina, a maior que ela já tinha visto.*

_ Sim, Baiken-sama. Com licença.

*Após testar a aproximação, Midori estica a mãos até a garra do animal, que era quase do tamanho de sua mão, e desata o pergaminho que havia ali.*

_Baiken-sama está em reunião agora...Mas assim que terminar lhe entregarei esta mensagem.

*Midori volta a sua posição, observando o julgamento enquanto guardava o pergaminho em suas vestes. Observo Kyosho enquanto ele me informava o que era um chunnin, e continuo minha conclusão.*

- Exatamente. Um chunnin não deveria estar agindo da forma que Tatsuma tem escolhido agir ultimamente. E quanto às escolhas dele eu não posso fazer nada, Kyosho-sama. Portanto, considero que não é apenas desrespeito à minha autoridade que ele comete, mas também com a própria patente e com todos que deveriam poder contar com o mesmo.

*Olho para Kuroi, e para o cão que aparecia ali, estreitando um pouco meus olhos. Com um sinal meu, Kuroi se distancia do mesmo, vindo para outro lado, e Midori se movimenta um pouco na sala, aproximando-se, ficando sempre por perto e distribuídos às minhas costas como uma escolta, atentos a qualquer situação indesejada.*

- Sim, eles vão.
Fique à vontade, Ookamikage.

*Continuo a argumentação com total descrição e frieza, olhando para ambos.*

- Muito bem. Como o próprio admitiu em depoimento noite passada, ele praticou tortura com sua colega que a pouco estava aqui, tendo agora, entretanto admitido mentir sobre suas reais intenções com este ato. Fato pelo qual ele diz não se arrepender.

*Faço um breve sinal com a mão para Kyosho enquanto conversava.*

- Apenas para situa-lo, a gennin em questão é Kairu Shinsora, que ingressara há alguns anos em Tetsu, na esperança de conseguir treinamento específico com membros de seu clã, que possuem sede aqui.
Devo salientar que se existia uma pessoa em que aquela jovem depositava de fato alguma confiança, este é Tatsuma, e ele não teria qualquer necessidade de ter agido desta forma com a mesma, além de sua própria vontade.
Acrescento que apesar de sua personalidade singular, essa garota raramente me falhou ao chamado, demonstrando a maioria das vezes entusiasmo com seus deveres, tendo apresentado algumas falhas esperadas por seu nível e treino, algumas, entretanto de cunho pessoal que serão trabalhadas posteriormente.
O fato é que devido a estes problemas de cunho pessoal e comportamental, a garota cometeu uma falha colocando sua própria vida, a de sua ave, e de outro gennin em risco, pela qual ela também não ficará isenta.

*Suspiro levemente olhando de forma breve para Tatsuma.*

- Tatsuma transferiu para ela a responsabilidade de transportar um gennin desacordado do bosque para o centro da vila, logo após Kairu vir lhe pedir para ajudar sua prima que se encontrava lutando em completo descontrole contra um Kage aliado, após provocações, ao qual ele foi averiguar.
Para atender ao pedido de Tatsuma, ela usou um jutsu conhecido que amplia a dimensão de sua ave, usando-a como montaria alada para transportar ambos até o centro.
Segundo relatos, houve um desentendimento entre Kairu e o gennin quando o mesmo acordou, e este, tomado pelo medo, e tratando-se também de um Kyouke, desacordou a ave de Kairu em pleno voo, colocando-os em queda livre.
Segundo Kairu, ela não entendeu como ele tinha feito aquilo com sua ave, visto que desconhecia as habilidades dos Kyouke, e apenas sabia que a fonte do “problema” era o gennin. No desespero, ela optou expulsa-lo de cima de sua ave para tentarem recuperar o voo e apanhar o gennin antes que esse caísse ao chão, pois do contrário estariam os três fadados ao impacto.
Felizmente, eles já se encontravam no centro de Tetsu, onde Kuroi pode evitar o acidente, mas mesmo assim, a ave de Kairu sofreu alguns danos na queda.
Pelo que pude entender das palavras de Kairu, ela levou o medo do gennin na brincadeira ao acordar, provavelmente por se tratar de algo muito natural para ela, o que acarretou todo o incidente, e no momento de desespero, ambos tomaram decisões impensadas.
Segundo Kuroi, que presenciou a situação, os dois gennins trocaram ofensas e ameaças após o acontecido, e Kairu se retirou imediatamente para seus aposentos para cuidar de sua ave.
Pelo seu discurso percebi que ela temia que extensão dos danos sofridos por Todaru o incapacitassem, e a tratou como uma emergência.
Foi quando mais tarde fui até a pensão e presenciei o comentário público de Tatsuma, admitindo ter feito algo que Kairu jamais o perdoaria, e logo após fiquei sabendo deste caso por depoimento de Kairu, que após ajuda da pensionista Haruko, aceitou me contar e, portanto, denunciar o que tinha acontecido.

*Dou uma breve pausa, mexendo minhas mãos enquanto olhava novamente para Tatsuma por algum tempo.*

- Segundo seu relato, ela estava averiguando a extensão dos danos em sua ave e prestando os tratamentos necessários à mesma, ainda muito nervosa por todo o acontecido, quando Tatsuma bateu à porta de seu quarto lhe pedindo para entrar. Imagino que por se tratar de um amigo ela aceitou, pensando que o mesmo não iria intervir negativamente naquele momento.
Pelo que entendi o que se seguiu foi simplesmente uma discussão entre os dois que consistiu em uma onde de acusações por parte de Tatsuma, contra o nervosismo exacerbado de Kairu, que culminou em seu desespero quando ela tentou expulsa-lo de seu quarto para continuar o que fazia, e o mesmo resolveu imobiliza-la e paralisar seus braços sob ameaças, deixando-a em completo desespero. Ao que pude entender, pouco ela sabia sobre as habilidades dos Kyuoke, e não conseguia compreender o que Tatsuma tinha feito ao adormecer seus braços. Ela sentia que o mesmo estava apenas se vingando dela, querendo que ela “experimentasse a dor que fizera Todaru sentir” e pensava que aquele efeito poderia ser irreversível.
Pelo o que soube, as denúncias de Tatsuma giravam em torno de acusa-la por todas as agruras que aconteciam com a prima dela, dela ter se omitido de ajuda-la contra o Kage, quando na verdade a mesma admitira que por possuir um nível bastante inferior à sua prima e principalmente a seu oponente, não se sentiu capacitada em ajuda-la, pois ao que tudo indicava, sua parente estava completamente fora de si, e sem ter como reagir naquele momento pela gravidade da questão que presenciou, preferiu buscar imediatamente por ajuda. A acusou também de tentativa de assassinato contra o gennin, querendo convence-la que essa tivera sido sua real intenção, e de descaso e maus tratos com sua própria ave, a qual estava tentando ajudar.

*Volto a focar o Ookage com mais intensidade.*

- Ainda sobre este caso creio que é importante salientar que a gravidade desta acusação não reside apenas na força que Tatsuma aplicou enquanto chunnin sobre a gennin Kairu, e que aparentemente lhe causou danos secundários também por desconhecimento do mesmo sobre ela, mas também na sua incapacidade de considerar o estado emocional em que ela se encontrava após o incidente, interrompendo-a enquanto ela prestava socorro à sua ave e também companheira. Além de sua inabilidade de perceber o nível de sua colega e sua incapacidade para atitudes que ele a forçava a admitir ter falhado, achando-se no direito de lhe aplicar uma punição como bem entendesse mesmo após visível e inexplicável desespero, colocando em cheque tudo o que vinha se esperando de seu caráter, tendo admitido que não estava sob influencia de sua segunda personalidade naquele momento.

*Após uma pausa continuo.*

- Este é apenas um dos fatos.
Após o incidente relatado, ontem à noite, durante um festival civil, Tatsuma demonstrou-se aparentemente tomado por “seu lado infantil”, lançando raios ao céu, atrás de um palco onde dançarinos se apresentavam, o que paralisou o festival momentaneamente e causou bastante temor nas pessoas.
Aproveitando que precisaria desloca-lo de lá para que o evento continuasse, decidi intermediar uma situação com um teste de suas intenções naquela forma através de um genjutsu, pois desconfiava que talvez aquela face dele tivesse provocado toda essa a confusão com Kairu.
Para minha surpresa, a criança interior de Tatsuma, decidiu atacar com raios as crianças civis que criei, dos quais ele dizia simplesmente desgostar. O que me indica que provavelmente o mesmo poderia acontecer a qualquer pessoa, apesar de eu querer muito estar errada quanto a isso.
Antes que alguém fosse prejudicado, ele foi transferido para a Arena, onde desmaiou, e logo em seguida para cá, onde logo após acordar, tivemos a conversa que cito sobre todos os ocorridos.
O questionei sobre sua consciência sobre seus atos quando a outra forma assumia, ele me respondeu que era comum ter um lado consequente enquanto outro inconsequente, e que não sabia que seu lado infantil poderia causar problemas.
Sobre este tema, o gennin citado, e outros que tocam os cuidados necessários com membros de seu clã, gostaria de conversar posteriormente a sós com Kyosho-san.

*Dou alguns passo para a direção da porta, e volto a olhar para Tatsuma.*

- Sobretudo, além destas acusações, Tatsuma responderá por insubordinação e desacato.
Mesmo tendo sempre cooperado em todas as questões de Tetsu em que pude envolvê-lo, que não são muitas, e tendo sido elogiado por isso...Mesmo tendo participado satisfatoriamente em uma invasão que sofremos ocupando uma posição extremamente importante...De alguns tempos para cá Tatsuma tem se inclinado a me acusar de não confiar em sua capacidade. Algo que por vezes argumentei ao contrário com veemência, mas ao que pude perceber todos seus atos se baseiam em uma espécie de represália a minhas decisões, que diferente do que ele parece pensar, estão longe de ser infundadas.
Se tudo isso for alguma espécie de frustração, desculpe-me, mas saber manter sua postura e respeito com sua patente e seus deveres sobre suas próprias vontades é o mínimo.
Só penso que alguém que ocupa tal patente já deveria ter consciência de que não a conseguiu para atender as próprias vontades. E assim vai continuar, com ou sem seu mau comportamento, jovem.
Deveria ter pensado se estava disposto a servir antes de se alistar.
Infelizmente como já informei você tem se esforçado muito para provar que não posso confiar em você, e a partir de agora, terá que recuperar a confiança que um dia teve.
Foi uma escolha sua. E uma pena.
Mas faço questão que você tenha a chance de tentar.

*Mirando o chunnin com tranquilidade e apatia por ainda estar falando sobre aquilo, lhe faço um sinal com a mão.*

- E assim termino o relatório sobre os ultimos acontecimentos envolvendo Kyouke Tatsuma.
Algo a dizer Tatsuma?

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